Haddad ironiza Flávio Bolsonaro que foi ao STF para blindar Queiroz: deu uma fraquejada

"O Jr. deu uma fraquejada", escreveu o ex-prefeito Fernando Haddad, ao comentar o pedido de Flávio Bolsonaro – surpreendentemente aceito por Luiz Fux – de paralisar as investigações sobre Fabrício Queiroz, suspeito de ser o laranja da família

Haddad ironiza Flávio Bolsonaro que foi ao STF para blindar Queiroz: deu uma fraquejada
Haddad ironiza Flávio Bolsonaro que foi ao STF para blindar Queiroz: deu uma fraquejada (Foto: Ricardo Stuckert)


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247 – "O Jr. deu uma fraquejada", escreveu o ex-prefeito Fernando Haddad, ao comentar o pedido de Flávio Bolsonaro – surpreendentemente aceito por Luiz Fux – de paralisar as investigações sobre Fabrício Queiroz, suspeito de ser o laranja da família. Confira abaixo o tweet de Haddad e também reportagem da Agência Reuters a respeito:

BRASÍLIA (Reuters) - A investigação sobre movimentações financeiras atípicas de ex-assessor do senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) está suspensa, devido a uma decisão cautelar do Supremo Tribunal Federal (STF), informou o Ministério Público do Rio de Janeiro nesta quinta-feira.

Deputado estadual e senador eleito Flavio Bolsonaro (PSL-RJ) 23/10/2018 REUTERS/Sergio Moraes
A investigação em torno de Fabrício Queiroz está suspensa, segundo o MPRJ, até um pronunciamento do relator da reclamação que gerou a suspensão.

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O pedido de suspensão do procedimento foi apresentado pelo advogado de Flávio Bolsonaro, deputado estadual, senador eleito e filho do presidente Jair Bolsonaro, ao Supremo na quarta-feira. Ele foi distribuído para o ministro Luiz Fux, que está exercendo interinamente a presidência do STF. Foi Fux que concedeu a liminar, cujo teor está sob segredo de Justiça, ainda na quarta-feira.

Como está sob segredo de Justiça, não é possível saber a extensão da decisão de Fux. Na nota do MP do Rio de Janeiro, diz-se apenas que a liminar dada pelo presidente interino do STF vale até que o relator original da reclamação, que é o ministro Marco Aurélio Mello, se pronuncie sobre o pedido da defesa de Flávio Bolsonaro.

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Na prática, a investigação ficará suspensa pelo menos até o início de fevereiro, quando o Judiciário volta do recesso forense e Marco Aurélio voltará a relatar o caso. Em fevereiro, Flávio assumirá o mandato de senador. 

AUSÊNCIAS
Fabrício Queiroz, ex-policial militar e ex-assessor parlamentar de Flávio Bolsonaro, passou a ser investigado após o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) detectar movimentações bancárias atípicas. 

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Queiroz foi convidado duas vezes para prestar esclarecimentos no MP do Rio de Janeiro, mas não compareceu alegando problemas de saúde. A família dele também foi chamada para esclarecer a movimentação atípica de mais de 1,2 milhão de reais entre 2017 e 2018 mas não apareceu na data marcada.

Segundo o procurador-geral do Rio de Janeiro, Eduardo Gussem, a ausência do ex-assessor nos depoimentos não atrapalhava as investigações, uma vez que o material disponível era bastante consistente.

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Flávio Bolsonaro também não compareceu a um depoimento, mas prometeu marcar uma nova data. Por ter prerrogativa de foro, ele podia acertar com os promotores uma data para se apresentar e dar seus esclarecimentos. O parlamentar usou sua conta em uma rede social para justificar a ausência e argumentou que não teve acesso ao processo.

Em dezembro, Queiroz afirmou em entrevista ao SBT que entre suas atividades está a de revenda de carros. Ele disse que ganhava cerca de 10 mil reais por mês quando fazia assessoria a Flávio Bolsonaro e que seus rendimentos mensais eram de cerca de 24 mil reais, incluindo remuneração como policial.

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De acordo com o relatório do Coaf, entre a movimentação suspeita de Queiroz de 1,2 milhão de reais estavam depósitos à hoje primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

O presidente já justificou os depósitos afirmando que eram pagamentos de um empréstimo que havia feito a Queiroz, e disse que se tiver errado por não ter registrado a operação na declaração do Imposto de Renda, irá reparar o erro.

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