Heleno: Bolsonaro vê caso Queiroz como problema do filho, não dele
Ministro do GSI, general Augusto Heleno afirmou nesta sexta-feira, 18, que as investigações contra Fabricio Queiroz, apontado como laranja da família Bolsonaro, que foram suspensas pelo ministro Luiz Fux, não afetam o governo; "Ele [Bolsonaro] não vê isso como um assunto de governo, é um assunto do Flavio", afirmou o general Heleno; entre as operações suspeitas identificadas pelo Coaf está um cheque de R$ 24 mil de Queiroz para a primeira-dama Michele Bolsonaro
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247 - O ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), general Augusto Heleno, afirmou nesta sexta-feira, 18, que as investigações contra Fabricio Queiroz, apontado como laranja da família Bolsonaro, não afetam o governo.
"Ele [Bolsonaro] não vê isso como um assunto de governo, é um assunto do Flavio", afirmou o ministro à Folha de S. Paulo sobre as investigações que apuram uma movimentação atípica na conta do motorista Fabrício Queiroz, que é ex-assessor de um dos filhos do presidente Jair Bolsonaro. Entre as operações suspeitas identificadas pelo Coaf está um cheque de R$ 24 mil de Queiroz para a primeira-dama Michele Bolsonaro.
Nessa quinta-feira, 17, o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, atendeu a pedido de Flávio Bolsonaro concedeu liminar suspendendo as investigações contra Fabricio Queiroz. O senador eleito do PSL alegou que teria foro privilegiado, sobre a apuração do Ministério Público do Rio de Janeiro.
Em maio do ano passado, o plenário da corte restringiu o foro especial de políticos aos atos cometidos durante o mandato e em razão do cargo. Os casos que não se enquadram nesses critérios —como é, em tese, o relativo a Flávio Bolsonaro— são agora remetidos às instâncias inferiores.
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