'Bolsonaro está lutando pela vida', diz porta-voz

Uma frase bombástica do general Otávio Rêgo Barros, porta-voz da Presidência, foi pronunciada na entrevista coletiva concedida no final da tarde desta segunda-feira: "Hoje ele me deu uma continência indo fazer esse procedimento [punção]. Eu acho que isso já indica o estado de ânimo dele. Eu naturalmente fiz a minha continência de forma muito honrosa para um homem que está lutando por sua vida para dirigir o país"; ela dá a dimensão do real estado de saúde de Bolsonaro, bem mais grave que a versão açucarada dos boletins oficiais até agora

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247 - "Hoje ele me deu uma continência indo fazer esse procedimento [punção]. Eu acho que isso já indica o estado de ânimo dele. Eu naturalmente fiz a minha continência de forma muito honrosa para um homem que está lutando por sua vida para dirigir o país" -esta frase é de ninguém menos que o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, para definir a situação de Jair Bolsonaro. A frase é bombástica e dá a dimensão de que o estado de saúde de Bolsonaro é bem mais grave que a versão açucarada dos boletins oficiais.

No entanto, pronunciada a frase bombástica em meio à entrevista coletiva concedida pelo general porta-voz no fim da tarde desta segunda-feira (4) ela foi ignorada pela mídia conservadora, ficando relegada, no máximo, a notas de rodapé. Na mesma entrevista, o general Barros não descartou a possibilidade de outra cirurgia, algo que vinha sendo descartado nos comunicados oficiais.

Segundo as jornalistas Talita Fernandes e Cláudia Collucci, da Folha de S.Paulo, que no domingo haviam registrado parcialmente o agravamento do estado de saúde de Bolsonaro, furando o bloqueio das versões oficiais, o país continuará sem presidente, na prática: "O porta-voz informou ainda que não há previsão de compromissos oficiais para os próximos dois dias. Havia um planejamento inicial de que alguns ministros pudessem viajar a São Paulo para conversar pessoalmente com o presidente, o que foi adiado". Por temor do crescente prestígio de seu vice, o general Hamilton Mourão, Bolsonaro não permite que ele assuma interinamente a Presidência, mas está claramente incapacitado para o exercício do cargo. Apesar da cena oficial, que implicou até a montagem de um gabinete no hospital Albert Einstein em São Paulo, Bolsonaro segue sem qualquer agenda e está proibido até de falar.

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Somente no fim da tarde de ontem foi revelado, no boletim médico lido por Otávio Rêgo Barros, que Jair Bolsonaro apresentava febre desde o domingo (3) e que iniciara uma terapia com antibióticos. Na versão oficial vigente até ontem, a recuperação de Bolsonaro era tão promissora que ele deveria ter alta nesta quarta. A saída do presidente do hospital, reconhece-se agora, não será em menos de uma semana.

 

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