Após prisão de Temer, Senado quer votar abuso de autoridade
A prisão do ex-presidente Michel Temer nesta quinta-feira (21) irritou o Senado que deverá voltar a discutir o projeto que trata de punições para os casos de abuso de autoridade. A proposta, que já foi aprovada pela Casa, está paralisada na Câmara desde 2017; "Está na hora (de votar), está passando de todos os limites, ao meu ver. E falo isso com isenção, porque fui oposição ao Temer dentro do PSDB a vida inteira", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE)
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247 - A prisão do ex-presidente Michel Temer nesta quinta-feira (21) no âmbito da Operação Lava Jato irritou o Senado que deverá voltar a discutir o projeto que trata de punições para os casos de abuso de autoridade. A proposta, que já foi aprovada pela Casa, está paralisada na Câmara desde 2017.
"Está na hora (de votar), está passando de todos os limites, ao meu ver. E falo isso com isenção, porque fui oposição ao Temer dentro do PSDB a vida inteira", disse o senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), um dos aliados mais próximos do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Para Tasso, os excessos têm sido registrados com "alguma frequência".
Para o senador Jaques Wagner (PT-BA), apesar dos debates sobre o tema já estarem acontecendo, a prisão de Temer deverá acelerar as discussões em torno do projeto. "Tem exagero do Judiciário. Ontem, estava se falando, e provavelmente vai reforçar depois dessa prisão: tem que votar logo o abuso de autoridade. Vai acelerar, inevitavelmente. Mas eu quero saber: é esse o caminho? O texto constitucional diz claramente: harmonia e independência (entre os poderes). Está totalmente desarmônico isso aqui", afirmou Wagner ao jornal O Globo.
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