Haddad: se o nazismo fosse de esquerda, Bolsonaro não teria perdoado o Holocausto
Constatação lógica de Fernando Haddad faz referência às declarações de Bolsonaro de que "podemos perdoar, mas não esquecer" o Holocausto e de que o nazismo é um movimento de esquerda
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247 - O ex-prefeito de São Paulo e ex-ministro Fernando Haddad fez uma constatação lógica a partir das declarações do presidente Jair Bolsonaro de que "podemos perdoar, mas não esquecer" o Holocausto e de que o nazismo foi um movimento de esquerda. "Se o nazismo fosse de esquerda, Bolsonaro não teria perdoado o Holocausto", postou Haddad no Twitter.
O assassinato em massa pelo nazismo, comandado por Adolf Hitler, exterminou cerca de seis milhões de judeus durante a Segunda Guerra Mundial - dois terços dos judeus que moravam na Europa no período.
A declaração de Bolsonaro sobre o Holocausto foi feita nesta sexta-feira 12 durante encontro com evangélicos no Rio de Janeiro. Contando sobre a sua viagem a Israel, Bolsonaro disse que visitou o Museu do Holocausto, em Jerusalém. "Fui, mais uma vez, no Museu do Holocausto. Nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer. E é minha essa frase", disse.
"Quem esquece seu passado está condenado a não ter futuro. Se não quer repetir a história, que não foi boa, vamos evitar com ações e com atos para que ela realmente não se repita daquela forma", completou.
Durante sua viagem a Israel, Bolsonaro concordou com a declaração do chanceler, Ernesto Araújo, de que o nazismo é um movimento de esquerda, contrariando a posição do próprio Museu do Holocausto.
Se o nazismo fosse de esquerda, Bolsonaro não teria perdoado o Holocausto.
— Fernando Haddad (@Haddad_Fernando) 12 de abril de 2019
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