Um bombeiro às avessas

Alckmin, em vez de água, joga gasolina para apagar o incêndio. E a mídia fica olhando



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Em matéria de São Paulo em tempo de guerra, só vi coisa igual com a Avenida Paulista deserta em maio de 2006 na onda das matanças do PCC que resultou na matança de civis promovidas pela PM: a conhecida dupla Cosme e Damião, para dar mais proteção ao policial, multiplicada por três, quatro e até cinco vezes no entorno da Praça da Sé de dois fins de semana para cá. Não são mais Cosmes e Damiões.  São praticamente pelotões nas ruas. Falta pouco para botarem batalhão.

Não vamos nem falar dos recordes de matança que são batidos diariamente na periferia de São Paulo e na Grande São Paulo. Mas falemos. Eles vêm quebrando todos os códigos de guerra convencionados em Genebra: matam crianças, jovens, mulheres.

Rotina se dá quando você não se espanta com uma manchete dando conta de 31 mortos no fim de semana. Quando você não se espanta com o cancelamento de cultos religiosos para  segurança de fiéis. Quando você não se espanta com ônibus que não podem ir até o ponto final para não serem incendiados.

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Mas a imprensa se limita a registrar esses fatos. Você não sabe o que está acontecendo. Ou não querem que você saiba. Muito a contragosto vai abandonando a esfarrapada versão oficial de briga entre facções.

Imagine se um por cento disso acontecesse num governo petista. Ou pedetista dos velhos tempos, como  aconteceu com um arrastão na praia de Ipanema  durante o governo Brizola, explorado ad infinitum pela TV Globo e assemelhadas.

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Há uma semana, com essa guerra comendo solta, vimos jornal publicando cadernos sobre a reeleição de Obama. Vimos os news da TV dedicando a programação inteira a isso. Na porta das redações, nada de guerra.

O Jornal Nacional a gente entende. Em 2006, ele deixou de noticiar um dos mais trágicos acidentes da história da aviação mundial para não ofuscar a pilha de dinheiro encontrada com os chamados aloprados do PT. E ajudar Alckmin a ir para o segundo turno contra Lula.

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Ali o jornalismo global assinou sua falência.

Desta vez é a imprensa toda que, numa ação coordenada, tenta proteger Alckmin novamente. Se fosse alguém da base aliada do governo federal, já teriam pedido impeachment  e intervenção federal.  E Alckmin fica à vontade para baixar os soldos da PM, o que equivale a jogar gasolina no incêndio. E manter o secretário Ferreira Pinto à frente desse crime desorganizado.

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