Matemática é arte: A beleza das fórmulas e equações

Nos matemáticos, a visão de uma fórmula ou uma equação consideradas “bonitas” ativa a mesma área cerebral relativa às experiências estéticas, sejam elas artísticas ou musicais

Nos matemáticos, a visão de uma fórmula ou uma equação consideradas “bonitas” ativa a mesma área cerebral relativa às experiências estéticas, sejam elas artísticas ou musicais
Nos matemáticos, a visão de uma fórmula ou uma equação consideradas “bonitas” ativa a mesma área cerebral relativa às experiências estéticas, sejam elas artísticas ou musicais (Foto: Gisele Federicce)


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Por: Equipe Oásis

 

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Muitos acham estranho quando os matemáticos se põem a exaltar a beleza pura de uma constante ou de uma equação. A neurociência, no entanto, agora dá razão a eles. Estudo publicado na revista Frontiers in Human Neuroscience afirma que a contemplação de uma fórmula matemática ativa, nas pessoas que conseguem entende-la, a mesma área cerebral que se ativa durante a fruição de uma grande pintura ou de uma maravilhosa composição musical.

O estudo foi desenvolvido por uma equipe de neurocientistas do Wellcome Laboratory of Neurobiology do University College, de Londres. Lançando mão da técnica da ressonância magnética funcional, eles examinaram o que acontecia nos cérebros de 15 matemáticos colocados diante de 60 fórmulas matemáticas que, numa fase anterior da pesquisa, tiveram de avaliar a partir de uma escala de -5 (horrível) a +5 (maravilhosa).

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Se para a maior parte das pessoas a beleza estética de uma lei matemática pode ser coisa difícil de compreender, para os que são apaixonados pela matéria uma simples sequência de números pode representar a quintessência da beleza. “A beleza de uma fórmula pode ser sentida a partir da simplicidade, da simetria, da elegância ou da expressão de uma verdade imutável”, explica Semir Zeki, principal autor da pesquisa. O sábio grego Platão sabia disso perfeitamente bem quando escreveu: “A qualidade abstrata da matemática representa o ponto mais alto da beleza”.

“Da mesma forma que na experiência da beleza visual ou musical, a atividade cerebral é fortemente correlacionada à intensidade da beleza percebida pela pessoa, embora neste caso a fonte da beleza possa ser extremamente abstrata”, completa Zeki.

 

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A beleza da matemática

 

“Vista a partir do ângulo correto, a matemática possui não apenas verdade mas também uma suprema beleza – uma beleza fria a austera, como a da escultura”, dizia Bertrand Russell. É o que pretende demonstrar este vídeo de Yann Pineill e Nicolas Lefaucheux, do Studio Parachutes, na França. Eles desenvolvem o tema da beleza da matemática na vida quotidiana neste vídeo dividido em 3 segmentos. O primeiro fornece a fórmula matemática; o segundo apresenta um diagrama explicativo; o terceiro descreve a realidade quotidiana.

Vídeo:

 


Quando a constante pi se desdobra em mil desenhos

Baseado nos mesmos princípios, o artista digital romeno Cristian Vasile decidiu representar a beleza de algumas constantes matemáticas usando o programa informático Circos, que permite coligar as cifras que o compõem. Vasile criou o vídeo que mostramos logo abaixo, mostrando as relações que desenvolvem as primeiras mil cifras da constante designada pela letra grega pi, e que se sucedem de maneira casual. Ele usou a mesma técnica para figurar a constante de Napier e a reIação áurea.

 

Vídeo de Cristian Vasile:

 

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