Rio tem 90% das redes subterrâneas mapeadas
A Prefeitura do Rio estabeleceu um prazo para a conclusão do mapeamento dos subterrâneos do município; as concessionárias devem entregar os cadastros atualizados de suas redes até janeiro; o Executivo municipal tem como objetivo evitar o rompimento de dutos com a finalização do Sistema de Gestão de Obras em Vias Públicas, o Geovias, um mapa digital com informações sobre as linhas de atuação das cinco principais concessionárias do município: Oi, Embratel, CEG, Light e Cedae;as redes existentes em 90% da cidade estão no sistema
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Rio 247 – A Prefeitura do Rio estabeleceu um prazo para a conclusão do mapeamento dos subterrâneos do município. As concessionárias devem entregar os cadastros atualizados de suas redes até janeiro. Em caso de descumprimento da medida, as empresas terão negadas suas licenças para obras em áreas públicas da capital.
O Executivo municipal tem como objetivo é evitar o rompimento de dutos e o consequente desabastecimento de água com finalização do Sistema de Gestão de Obras em Vias Públicas, o Geovias. Trata-se de um mapa digital com informações sobre as linhas de atuação das cinco principais concessionárias do município: Oi, Embratel, CEG, Light e Cedae. Atualmente, as redes existentes em 90% da cidade estão no sistema, que entrou em operação háoito meses, quando eram apenas 30%.
"O Geovias tem duas grandes virtudes: ordenamento e conhecimento do subsolo. Na operação diária da cidade, podemos minimizar problemas de execução nas ruas. Hoje, todo licenciamento passa pelo sistema. Se for o caso, não autorizamos e propomos um novo projeto. Assim, diminuímos os problemas relacionados à operação. Há alguns anos, a obra de uma concessionária poderia acabar furando o cano de outra. Foi uma grande conquista do Rio. É a única cidade do país com todo esse inventário de subsolo" afirma o secretário de Conservação, Marcus Belchior, responsável pelo sistema. As informações são do Globo.
A falta de conhecimento do subsolo ficou evidente em 2011, quando houve uma avalanche de explosões de bueiros da capital fluminense. De acordo com o subsecretário municipal de Conservação, Marco Aurélio Regalo, a iniciativa "é um projeto que nasce da necessidade de organizar o subsolo. Quando ocorreram as explosões em bueiros, todos perceberam os riscos contidos no subsolo". Aquilo deu um valor maior ao Geovias, que já existia", acrescentou.
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