No Rio, duas penitenciárias não saem do papel

O governo do estado do Rio deixou de construir duas cadeias no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade, para reduzir superlotação em presídios; as duas unidades teriam pouco mais de mil vagas; uma delas, nem saiu do papel; a outra se deteriora; no local há poças de água parada e grades enferrujadas

O governo do estado do Rio deixou de construir duas cadeias no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade, para reduzir superlotação em presídios; as duas unidades teriam pouco mais de mil vagas; uma delas, nem saiu do papel; a outra se deteriora; no local há poças de água parada e grades enferrujadas
O governo do estado do Rio deixou de construir duas cadeias no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade, para reduzir superlotação em presídios; as duas unidades teriam pouco mais de mil vagas; uma delas, nem saiu do papel; a outra se deteriora; no local há poças de água parada e grades enferrujadas (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - O governo do estado do Rio deixou de construir duas cadeias no Complexo Penitenciário de Gericinó, na Zona Oeste da cidade, para reduzir superlotação em presídios. As duas unidades teriam pouco mais de mil vagas. Uma delas, nem saiu do papel. A outra se deteriora. A Secretaria de Obras não informou o valor da obra, quando foi feita a licitação e a empresa responsável pelo projeto até o momento. As obras não tem prazo para voltarem a serem feitas.

A obra da Cadeia Pública de Gericinó foi paralisada em consequência da crise financeira do governo do Rio. "As obras que aparecem nas fotos são da Cadeia Pública de Gericinó, que está sendo construída num terreno próximo de onde seria a Cadeia de Jovens Adultos, ambas no Complexo de Gericinó. Está com percentual de 83% da obra pronta, tem previsão de 500 vagas, mas está paralisada por conta da situação financeira do Estado", informou a pasta em nota enviada ao G1, que divulgou imagens da obra com poças de água parada no interior da unidade e grades enferrujadas. O mato já começa a crescer no pátio da unidade. 

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De acordo com o defensor público Marlon Barcellos, do Núcleo do Sistema Penitenciário (Nuspen), "a cadeia não solucionaria a superlotação das prisões no Rio, mas diante do cenário que vivemos é claro que teria uma função importante".

Junto à porta do presídio de Gericinó, uma placa caída ao chão indica que no local seria construída uma Cadeia de Jovens Adultos. O convênio previa a liberação de R$ 17,5 milhões do Ministério da Justiça. Apesar de existir um projeto, a obra não saiu do papel. "A Secretaria de Estado de Obras reitera que a Cadeia de Jovens Adultos foi licitada e contratada, mas o convênio com o Ministério da Justiça acabou", informou a nota da pasta.

O projeto que contou com verba do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), ligado ao Ministério da Justiça, previa receber presos entre 18 e 24 anos. A estrutura da cadeia teria 84 celas coletivas e 30 individuais.

As duas cadeias integram o Programa Delegacia Legal. Desde o início do projeto, nos anos 2000, foram construídas 14 cadeias públicas no estado do Rio. Uma unidade para jovens do sexo masculino está sendo concluída em Resende, no Sul Fluminense.

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