MP vê risco de Cabral se suicidar ou traficar antidepressivos na cadeia
Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) encontrou na cela do ex-governador Sérgio Cabral duas caixas com quase 30 comprimidos de antidepressivos e outras medicamentos não identificados; promotor de Justiça Suavei Lai mandou um ofício ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, informando o material encontrado na cadeia e questionando a quantidade à disposição do ex-governador; promotor reprovou a quantidade excessiva à disposição dos internos, que poderiam ministrar acidental ou intencionalmente alta dose, levando à internação ou até a morte, além da possibilidade de tráfico desses comprimidos, que podem ser usados como "moeda de troca" entre presos
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Rio 247 - O Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro (MPRJ) encontrou, durante fiscalização surpresa na última segunda-feira, 12, duas caixas com quase 30 comprimidos de antidepressivos e outras medicamentos não identificados na cela do ex-governador governador do Rio Sérgio Cabral (PMDB).
O promotor de Justiça Suavei Lai, da 11ª Promotoria de Investigação Penal, mandou um ofício ao juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal do Rio, informando o material encontrado na cadeia e questionando a quantidade à disposição do ex-governador. O promotor reprovou a quantidade excessiva à disposição dos internos, que poderiam ministrar acidental ou intencionalmente alta dose, levando à internação ou até a morte, além da possibilidade de tráfico desses comprimidos, que podem ser usados como "moeda de troca" entre presos.
Sérgio Cabral está preso na Cadeia Pública José Frederico Marques (antigo BEP), em Benfica. Questionado pelo MPRJ, o diretor da unidade, Fabio Ferraz Sodré, que foi advertido, disse que os custodiados recebem remédios para um período mais longo, para não sobrecarregar o serviço da enfermaria com a entrega diária de comprimidos.
Ele não especificou, porém, o número de comprimidos entregues. Na unidade recém-inaugurada, a diretoria explicou que a enfermaria do presídio funciona atualmente de forma precária e provisória em uma sala, até que termine a reforma do espaço definitivo.
As informações são do jornal O Globo.
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