Secretaria determina retirada de PMs que faziam segurança de Freixo

Deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) vive há dez anos sob escolta policial por causa de ameaças à sua vida desde que presidiu a CPI das milícias em 2008 - a comissão tinha como objetivo atuar contra o crime organizado e sua articulação com o poder público; dois dos policiais cuidavam da segurança pessoal dele

Deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) vive há dez anos sob escolta policial por causa de ameaças à sua vida desde que presidiu a CPI das milícias em 2008 - a comissão tinha como objetivo atuar contra o crime organizado e sua articulação com o poder público; dois dos policiais cuidavam da segurança pessoal dele
Deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) vive há dez anos sob escolta policial por causa de ameaças à sua vida desde que presidiu a CPI das milícias em 2008 - a comissão tinha como objetivo atuar contra o crime organizado e sua articulação com o poder público; dois dos policiais cuidavam da segurança pessoal dele (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - Os quatro policiais militares que estavam no gabinete do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol) foram retirados pela Secretaria de Segurança. O parlamentar vive há dez anos sob escolta policial por causa de ameaças à sua vida desde que presidiu a CPI das milícias em 2008 - a comissão tinha como objetivo atuar contra o crime organizado e sua articulação com o poder público. Dois dos policiais cuidavam de sua segurança pessoal dele, enquanto outros dois garantiam a escolta do delegado Vinícius George, que atuou como braço direito nas investigações da CPI. Os nomes dos PMs estão na lista de convocação dos 87 policiais que estavam emprestados para a Assembleia Legislativa do Rio (Alerj).

O deputado afirmou que por questões óbvias, este não é o momento de ter suspensa sua segurança, e lembrou o assassinato da vereadora Marielle Franco (PsoL), em que uma das linhas de investigação apura se o crime foi cometido por milicianos. "Entrei em contato com o secretário, vou ao seu encontro daqui a pouco e tenho certeza que o bom senso vai prevalecer, porque não é possível que, diante desse momento, dessa situação , a gente tenha que parar para resolver isto", disse, conforme relato do Globo.

A escolha dos policiais que seriam devolvidos teria ficado a cargo da presidência da Alerj, mas o parlamentar evitou acusar diretamente a Casa. "Não me cabe questionar quem deve ou não ter segurança, mas eu adoraria viver sem seguranças, adoraria ter minha vida normal regularizada. Mas não é o caso neste momento. Me parece muito óbvio que o bom senso tem que ser restabelecido - disse Freixo, que é um dos deputados com maior número de ameaças de morte do Rio desde a CPI das Milícias".

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O relatório final da CPI das Milícias pediu o indiciamento de 225 políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis. 

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