Boff: ‘tirar escolta de Freixo é dar ocasião para que haja outra Marielle’

O escritor Leonardo Boff criticou a retirada de quatro PMs da Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio que faziam a escolta do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol); "Tirar a escolta a Freixo, sempre ameaçado pela milícia é dar ocasião para que haja outra 'Marielle' outro 'Anderson'. É isso que o Estado quer?", escreveu o estudioso no Twitter

O escritor Leonardo Boff criticou a retirada de quatro PMs da Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio que faziam a escolta do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol); "Tirar a escolta a Freixo, sempre ameaçado pela milícia é dar ocasião para que haja outra 'Marielle' outro 'Anderson'. É isso que o Estado quer?", escreveu o estudioso no Twitter
O escritor Leonardo Boff criticou a retirada de quatro PMs da Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio que faziam a escolta do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol); "Tirar a escolta a Freixo, sempre ameaçado pela milícia é dar ocasião para que haja outra 'Marielle' outro 'Anderson'. É isso que o Estado quer?", escreveu o estudioso no Twitter (Foto: Leonardo Lucena)


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Rio 247 - O teólogo e escritor Leonardo Boff criticou a retirada de quatro policias militares da Secretaria de Segurança Pública do estado do Rio de Janeiro que faziam a escolta do deputado estadual Marcelo Freixo (Psol). O parlamentar vinha recebendo ameaças depois de presidir a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Milícias, em 2008, que investigava a atuação de milicianos e suas articulações com o Poder Público.

"Tirar a escolta a Freixo, sempre ameaçado pela milícia é dar ocasião para que haja outra 'Marielle' outro'Anderson'. É isso que o Estado quer? Ele se torna co-responsável se algo ocorrer a Freixo. Minha total solidariedade", escreveu o estudioso nesta terça-feira (17) em sua conta no Twitter.

Dois dos policiais cuidavam de sua segurança pessoal de Freixo e outros dois garantiam a escolta do delegado Vinícius George, que atuou como braço direito nas investigações da CPI. O relatório final da CPI das Milícias pediu o indiciamento de 225 políticos, policiais, agentes penitenciários, bombeiros e civis. 

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Sobre o assassinato da ex-vereador do Rio Marielle Franco (Psol) e do seu motorista, Anderson Gomes, no dia 14 do mês passado, a suspeita é da que o crime foi encomendado. Marielle também era ativista de direitos humanos e vinha denunciando a truculência policial contra as populações marginalizadas. 

De acordo com as investigações, os criminosos escolheram um ponto cego e cometeram o homicídio em um lugar sem câmeras. As balas de calibre 9 mm encontradas ao lado dos corpos são do lote UZZ-18, vendido à PF de Brasília em 2006. 

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Os bandidos também perseguiram a parlamentar por cerca de quatro quilômetros e atiraram a cerca de 2 metros de distância.

O ministro Extraordinário da Segurança Pública, Raul Jungmann, afirmou nesta segunda-feira (16) que a linha para explicar os assassinatos é a atuação de milícias. "Uma ou duas pistas praticamente fechadas. E digo que, talvez hoje, apenas uma. Os investigadores têm caminhado bastante. E, até aqui, remete à atuação de milícias no Rio", disse ele à CBN.

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