247 - No debate com os candidatos a governador no Rio de Janeiro, o alvo preferencial foi o ex-prefeito Eduardo Paes (DEM). Paes foi atacado pelo ex-governador Anthony Garotinho (PRP), o deputado Índio da Costa (PSD) e o vereador Tarcísio Motta (PSOL) por seu vínculo com o ex-governador Sérgio Cabral (MDB) preso há quase dois anos. Ele respondeu a todos, mas mirou suas principais perguntas a Romário, entendendo que o ex-jogador é seu adversário mais forte.
"Paes o questionou sobre seus planos para reduzir a dívida pública do estado, bem como conseguir arrecadar com a dívida ativa —quando o estado é o credor. Romário se limitou a dizer que formará uma 'equipe capacitada de pessoas técnicas' para tratar do tema. 'O candidato não respondeu muito a minha pergunta. Dívida pública é o que estado deve, e dívida ativa o que devem ao estado. Quando tem uma crise fiscal como essa, é fundamental que a gente vá no detalhe', disse Paes. Romário adotou uma linha seguida pelo presidenciável Jair Bolsonaro, ao afirmar que terá uma equipe capaz de assessorá-lo nesses temas.
'Posso afirmar aqui a você que não sou especialista em economia. Por esse motivo já indiquei meu economista, Guilherme Mercês. O que podemos dizer é que teremos moral, atitude e coragem para reverter a situação financeira e fiscal do estado', respondeu o senador. Garotinho foi o principal oponente de Paes, com quem trocou acusações que geraram seguidos direitos de respostas. A prisão da ex-governadora Rosinha Matheus foi a principal razão do confronto entre os dois. Ao responder a acusação contra seu pai feita pelo candidato do PRP, Paes disse que a 'irresponsabilidade' de Garotinho levou 'a mulher dele para a cadeia' —o casal foi preso em novembro e solto em seguida."
