Pestana: investigações de corrupção partiram do RS

Secretário da Casa Civil explicou que as denúncias de desvios em obras e licitações, que gerou a Operação Kilowatt, foram recebidas pelo próprio governo, que as encaminhou ao Departamento de Gestão do Conhecimento e Prevenção e Combate à Corrupção (Degecor), e então à Polícia Civil; foram executadas oito ordens de prisões judiciais

Secretário da Casa Civil explicou que as denúncias de desvios em obras e licitações, que gerou a Operação Kilowatt, foram recebidas pelo próprio governo, que as encaminhou ao Departamento de Gestão do Conhecimento e Prevenção e Combate à Corrupção (Degecor), e então à Polícia Civil; foram executadas oito ordens de prisões judiciais
Secretário da Casa Civil explicou que as denúncias de desvios em obras e licitações, que gerou a Operação Kilowatt, foram recebidas pelo próprio governo, que as encaminhou ao Departamento de Gestão do Conhecimento e Prevenção e Combate à Corrupção (Degecor), e então à Polícia Civil; foram executadas oito ordens de prisões judiciais (Foto: Roberta Namour)


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Débora Fogliatto
Sul 21 - Após a Polícia Civil anunciar oito ordens de prisões judiciais a partir da deflagração da Operação Kilowatt, na manhã desta quinta-feira (9), o secretário da Casa Civil, Carlos Pestana, concedeu entrevista coletiva para esclarecer a situação por parte do governo do estado. Pestana explicou que as denúncias de desvios em obras e licitações foram recebidas pelo próprio governo, que as encaminhou ao Departamento de Gestão do Conhecimento e Prevenção e Combate à Corrupção (Degecor), e então à Polícia Civil.

Segundo o secretário, no entanto, a Casa Civil e o gabinete do governador não tinham ciência do andamento das investigações, e apenas tomaram conhecimento nesta quarta-feira (8) da ação policial. “Ficamos sabendo das denúncias ontem, de pronto comuniquei o governador Tarso Genro. Hoje voltei a conversar com ele, que determinou que as pessoas envolvidas sejam afastadas”, afirmou. Das pessoas investigadas, quatro são servidores públicos que foram afastados de seus cargos, e quatro são empresários. Os oito receberam ordem de prisão temporária.

Pestana assegurou que não existem planos para afastar o secretário Luiz Carlos Busato, que está à frente da pasta de Obras do estado – secretaria cujos servidores estariam envolvidos nas fraudes. “Não temos nenhum motivo para fazermos a troca do secretário. Os próprios delegados foram muito claros de que nada até agora envolve Busato”, esclareceu.

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Para a gestão de 2014, Pestana garantiu que a secretaria deve continuar com o PTB, independente de possível relação dos envolvidos com esse partido. “Não podemos confundir as pessoas com os partidos. Tenho certeza que o PTB, como partido, é a favor de se combater a corrupção”, ressaltou. Dentre os acusados, três estão vinculados à fiscalização de obras, e uma à coordenadoria de educação de Novo Hamburgo. Todos são servidores de carreira.

“Essa é a maior prova do nosso compromisso em combater a corrupção. É a ação do próprio estado, a partir de um órgão que estabelecemos no próprio governo”, disse Pestana, referindo-se à ação do Degecor, órgão criado em 2011 para investigar corrupção dentro do governo. Para ele, a operação demonstra “de forma muito clara a importância” deste departamento, que também investiga outras denúncias.

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As investigações sobre esse caso continuam acontecendo, e, de acordo com Pestana, todos os que comprovadamente tiverem qualquer tipo de envolvimento com fraude, superfaturamento ou corrupção serão afastados. O estado ainda não tem conhecimento do tamanho do desvio, que se refere a contratos de obras que chegam a R$ 12 milhões. Pestana lembrou que o estado realiza obras em mais de mil escolas, e que o valor é “pouco expressivo” em relação ao orçamento de R$ 300 milhões destinados a reformas de prédios escolares, mas afirmou que isso não tira a importância da investigação.

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