'Não quero tributar riquinhos, e sim ricaços'
A declaração é da presidenciável Luciana Genro (PSOL), que voltou a reforçar o seu compromisso em fazer uma reforma tributária que privilegie o imposto sobre grandes fortunas para amenizar o peso dos tributos sobre a população. "Não quero tributar os riquinhos, quero tributar os ricaços. A partir de R$ 50 milhões, pagariam alíquota de 5% ao ano", disse a candidata
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Rio Grande do Sul 247 – A presidenciável Luciana Genro (PSOL) defendeu, na manhã desta quinta-feira (28), uma reforma tributária que privilegie o imposto sobre grandes fortunas para amenizar o peso dos tributos sobre a população. "Não quero tributar os riquinhos, quero tributar os ricaços. A partir de R$ 50 milhões, pagariam alíquota de 5% ao ano", disse a candidata, ao participar do Painel RBS Especial Eleições, nos estúdios da TVCOM, em Porto Alegre.
De acordo com Luciana, o imposto sobre o patrimônio pessoal dos milionários ajudaria a corrigir as injustiças do sistema tributário nacional. A candidata disse, também, que mais da metade da arrecadação vem das pessoas que recebem até três salários mínimos.
Para combater a inflação, Luciana prometeu controlar os preços de combustíveis e os valores de tarifas, como os da energia elétrica. Diante da possibilidade de ver diminuir o interesse de investidores privados com estas medidas, ela defendeu a intervenção do Estado nesses setores, se for necessário.
Luciana também informou que existe a possibilidade de estatizar empresas privatizadas, como as de telefonia. "Isso pode ser uma necessidade. Evidentemente que há arcabouço legal para se fazer isso. Mas, por convicção, acredito que é fundamental que setores estratégicos estejam sob controle público", complementou.
Durante a entrevista, a presidenciável classificou como "falacioso" o discurso dos seus principais adversários, a presidente Dilma Rousseff (PT), a ex-senadora Marina Silva (PSB) e o senador Aécio Neves (PSDB), que prometem "governar para todos". Luciana afirmou que, se for eleita, vai governar contrariando interesses. "O Brasil sempre tomou medidas amargas para o povo, não para o capital. Vou tomar medidas amargas para o outro lado", declarou.
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