Paim cobra da Petrobras indenização a demitidos da Iesa Óleo e Gás no RS
Senador Paulo Paim (PT-RS) disse que vai exigir da Petrobras o cumprimento de acordo, feito no Rio de Janeiro com uma comitiva gaúcha, para pagar os salários atrasados e as verbas rescisórias de mais de mil trabalhadores demitidos pela Iesa Óleo e Gás, empresa que prestava serviços à estatal no Polo Naval de Jacuí, no município de Charqueadas (RS); Paim esclareceu que as demissões foram causadas pela decisão da Petrobras de rescindir contrato firmado com a Iesa para montagem de módulos de plataformas
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Agência Senado - O senador Paulo Paim (PT-RS) disse que vai exigir da Petrobras o cumprimento de acordo, feito ontem no Rio de Janeiro com uma comitiva gaúcha, para pagar os salários atrasados e as verbas rescisórias de mais de mil trabalhadores demitidos pela Iesa Óleo e Gás, empresa que prestava serviços à estatal no Polo Naval de Jacuí, no município de Charqueadas (RS).
Paim esclareceu que as demissões foram causadas pela decisão da Petrobras de rescindir contrato firmado com a Iesa para montagem de módulos de plataformas.
O senador informou ainda que no acordo a Petrobras se comprometeu a manter o Polo Naval de Jacuí e a acelerar os empreendimentos no Pólo Naval de Rio Grande, viabilizando assim dois empreendimentos fundamentais para manter um nível de emprego adequado no Rio Grande do Sul.
Caso isso não seja cumprido, alertou Paulo Paim, corre-se o risco de outras empresas também demitirem trabalhadores, pois a economia da região depende da plena atividade desses polos relacionados à Petrobras.
— A questão é tão séria que o prefeito de Charqueadas chegou a decretar estado de calamidade pública. Cada posto de trabalho existente no polo gera outros sete nos demais setores — afirmou Paim em pronunciamento no Plenário do Senado nesta terça-feira (16).
O senador acrescentou:
— Queremos que a estatal reduza o hiato entre um empreendimento e outro para que os trabalhadores possam ter mais garantia de emprego e da sua função. Muitos metalúrgicos se obrigaram a voltar para casa, alguns inclusive para os estados do Nordeste, por não terem como subsistir entre a entrega de uma plataforma e a encomenda da próxima.
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