RS terá gasto extra de R$ 47 mi com salário do magistério

Após o Ministério da Educação anunciar um reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores, o governo do Rio Grande do Sul informou que a medida vai gerar um impacto de R$ 47 milhões nos cofres públicos; o estado possui uma política de pagamento de completivo – ou seja, os professores com vencimentos inferiores ao estabelecido recebem um complemento salarial; de acordo com a Sefaz, 31.825 professores têm seus contracheques com valores abaixo do que prevê a União; a pasta anunciou que, para garantir o acréscimo nos vencimentos desses docentes que recebem o abono, o executivo estadual terá que desembolsar R$ 47 milhões em relação ao ano anterior

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Rio Grande do Sul 247 - Após o Ministério da Educação anunciar um reajuste de 7,64% no piso salarial dos professores, o governo do Rio Grande do Sul informou que a medida vai gerar um impacto de R$ 47 milhões nos cofres públicos. O estado possui uma política de pagamento de completivo – ou seja, os professores com vencimentos inferiores ao estabelecido recebem um complemento salarial. De acordo com a Secretaria Estadual da Fazenda (Sefaz), 31.825 professores têm seus contracheques com valores abaixo do que prevê a União. A pasta anunciou que, para garantir o acréscimo nos vencimentos desses docentes que recebem o abono, o executivo estadual terá que desembolsar R$ 47 milhões em relação ao ano anterior.

Depois do aumento anunciado pelo MEC, o salário-base passa para R$ 2.298,80, em 2017. No Rio Grande do Sul, conforme a Fazenda, o professor da rede estadual recebe R$ 2.135,64 (jornada de 40 horas) ou R$ 1.067,82 (jornada de 20 horas). Em nota, a Fazenda afirmou que nenhum servidor recebe menos que isso.

"Desde 2012, o Governo do Estado possui uma política de pagamento de completivo. Desta forma, os 31.825 vínculos cujos vencimentos seriam inferiores ao valor do Piso Nacional recebem um completivo. Hoje, nenhum professor da Rede Estadual recebe menos que R$ 2.135,64 (jornada de 40 horas) ou R$ 1.067,82 (jornada de 20 horas)", diz o texto.

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"Nos últimos dois anos, o Governo do Estado reajustou o completivo de acordo com o índice nacional, que foi de 13,01%, em 2015, e 11,36%, em 2016. Diante do anúncio feito pelo Ministério da Educação nesta quinta-feira (12), de reajuste de 7,64% para o ano de 2017, a Secretaria da Fazenda deverá fazer a avaliação da repercussão financeira", acrescentou.

 

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