Manuela: me choco com Bolsonaro internado fazendo gesto de uma arma

"No quarto do hospital, ainda visivelmente fragilizado - noto que seus braços estão apoiados por almofadas - ele faz o símbolo de armas de fogo. Solidária pelo que ele sofreu, lamento a sua postura e me choco com a imagem", afirmou a deputada Manuela D'Ávila (PCdoB)

Manuela: me choco com Bolsonaro internado fazendo gesto de uma arma
Manuela: me choco com Bolsonaro internado fazendo gesto de uma arma (Foto: Esq.: Thalitta Oshiro (Facebook))


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Rio Grande do Sul 247 – A deputada estadual Manuela D’Ávila (PCdoB) criticou a postura do presidenciável Jair Bolsonaro (PSL), que fez o gesto de uma arma no hospital Albert Einstein (SP), onde foi se tratar por causa de uma facada na barriga durante ato de campanha na quinta-feira (6) em Juiz de Fora (MG).

“O atentado vivido pelo candidato do PSL nos faz pensar. Ser atacado de forma inesperada, acabar ferido gravemente, andar carregado em meio a uma massa de pessoas, ficar à beira da morte. N há lado bom em viver uma experiência como esta, salvo a possibilidade de refletir sobre o fato”, acrescentou ela, que será vice na coligação O Povo Feliz de Novo, se o ex-presidente Lula foi barrado pelo Judiciário. Neste caso, quem assume a candidatura é o ex-prefeito de São Paulo Fernand Haddad (PT).

“Isso, no entanto, não parece ter acontecido a Bolsonaro. No quarto do hospital, ainda visivelmente fragilizado - noto que seus braços estão apoiados por almofadas - ele faz o símbolo de armas de fogo. Solidária pelo que ele sofreu, lamento a sua postura e me choco com a imagem”, escreveu a parlamentar no Twitter.

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Bolsonaro defende abertamente a posse de armas. Também tem posições polêmicas, como a pena de morte. O parlamentar disse, em 2014, que "uma minoria de marginais aterrorizam a maioria de pessoas decentes". "Temos que buscar a redução da maioridade penal. Esses marginais não são excluídos. São vagabundos", disse em vídeo publicado em fevereiro de 2014.

"Tem que dar vida boa pra esses canalhas (presidiários)? Eles fodem nós a vida toda e nós trabalhadores vamos manter esses caras presos numa vida boa?. "Eles têm que se fuder", disse (relembre).

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Sobre o posse de arma, Bolsonaro disse que se trata de "um direito daqueles que querem praticar o direito da legítima defesa" - declaração foi divulgada em vídeo publicado em março do ano passado.

O deputado federal também exaltou, por exemplo Carlos Brilhante Ustra, ex-chefe do Doi-Codi de São Paulo e torturador na ditadura, em seu voto a favor do impeachment no dia 17 de abril. Ao proferir seu voto, ele disse que o coronel é o "pavor de Dilma Rousseff" (veja aqui).

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Ustra é apontado como responsável por ao menos 60 mortes e desaparecimentos em São Paulo durante a ditadura e foi denunciado por mais de 500 casos de tortura cometidos nas dependências do Doi-Codi entre 1970 e 1974.O atentado vivido pelo candidato do PSL nos faz pensar.Ser atacado de forma inesperada, acabar ferido gravemente,andar carregado em meio a uma massa de pessoas, ficar à beira da morte.N há lado bom em viver uma experiência como esta,salvo a possibilidade de refletir sobre o fato.

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