Brasileiros não compram por falta de dinheiro e preços altos

Pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), aponta que os brasileiros estão pouco estimulados a comprar em 2015 em razão dos preços altos e da falta de dinheiro; para 43% dos entrevistados, as condições financeiras estão piores ou muito piores; em 2014 o índice de pessoas que tinham esta percepção era de 12%

Pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), aponta que os brasileiros estão pouco estimulados a comprar em 2015 em razão dos preços altos e da falta de dinheiro; para 43% dos entrevistados, as condições financeiras estão piores ou muito piores; em 2014 o índice de pessoas que tinham esta percepção era de 12%
Pesquisa Pulso Brasil, realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e pelo Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), aponta que os brasileiros estão pouco estimulados a comprar em 2015 em razão dos preços altos e da falta de dinheiro; para 43% dos entrevistados, as condições financeiras estão piores ou muito piores; em 2014 o índice de pessoas que tinham esta percepção era de 12% (Foto: Paulo Emílio)


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247 - A pesquisa Pulso Brasil, da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) e do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), indica que em 2015 os brasileiros estão pouco estimulados a comprar, por falta de dinheiro e pelos preços altos. No primeiro semestre, consumidores preferiram produtos de menor valor, como itens de telefonia e eletroportáteis, diminuindo a compra de eletroeletrônicos, como televisores, DVDs e home theaters. Em 2014, a justificativa para o baixo consumo era a falta de necessidade dos itens.

Em relação ao poder aquisitivo, os entrevistados se mostraram mais pessimistas para este segundo semestre. Para 43% as condições financeiras estão piores ou muito piores. Em 2014 o número registrado foi de 12%.

No primeiro semestre, a maioria (70%) afirmou não ter adquirido itens da linha branca (geladeira, freezer, máquina de lavar roupa), telefonia, móveis, da chamada linha marrom (eletroeletrônicos); eletroportáteis (liquidificador, aspirador de pó, batedeiras); informática (computadores, impressoras, notebook, tablet), automóveis e itens eletrônicos (câmera fotográfica digital, videogame, filmadora).

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Para 32%, a falta de dinheiro foi o principal motivo para não terem comprado esses produtos, enquanto 28% consideraram os preços muito altos. Apenas 16% afirmaram ter conseguido adquirir tudo o que queriam.

A pesquisa indica também que 77% não pretendem comprar nenhum desses itens, mas 8% pensam em adquirir produtos da linha branca, 6%, da linha marrom, 5%, móveis, 4%, celulares, 3%, informática, 2%, automóveis, 1%, eletroportáteis, 1%, eletrônicos.

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Questionados sobre motivos que podem levar à desistência dessas compras, 28% apontam o aumento dos preços. Perda de emprego é a resposta de 26%, aumento de preços dos produtos que consome mensalmente, de 17%, e não conseguir parcelar o pagamento, 15%.

O pessimismo fica evidente quando o consumidor é questionado sobre as condições financeiras. Neste semestre, 46% consideram que a situação é a mesma do que a do mesmo período em 2014, 35% acham que está pior, e 10% acreditam que melhorou. No ano passado apenas 11% consideravam pior a situação financeira, 23% apostavam que as finanças estavam melhores, e 62% acreditavam que nada havia mudado.

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A pesquisa, idealizada pela Fiesp e pelo Ciesp, foi realizada pela Ipsos entre os dias 15 e 31 de julho de 2015, com uma amostra de 1.200 pessoas, com o objetivo de analisar o comportamento do consumidor no primeiro semestre e as perspectivas de compras para os últimos seis meses do ano.

*Com informações da assessoria de imprensa

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