Dólar tem maior alta em quase um mês e meio e vai a R$ 3,22

O dólar avançou 1,45%, a R$ 3,2216 na venda, maior avanço desde 1º de dezembro (+2,40%); na mínima da sessão, a moeda marcou R$ 3,1800 e, na máxima, R$ 3,2247

Um funcionário de um banco conta notas de cem dólares na sede do banco em Seul. O dólar chegou a recuar 2 por cento nesta quinta-feira, à casa dos 2,26 reais, após pesquisa mostrar queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, num momento em
Um funcionário de um banco conta notas de cem dólares na sede do banco em Seul. O dólar chegou a recuar 2 por cento nesta quinta-feira, à casa dos 2,26 reais, após pesquisa mostrar queda na aprovação do governo da presidente Dilma Rousseff, num momento em (Foto: Gisele Federicce)


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Por Claudia Violante

SÃO PAULO (Reuters) - O dólar fechou com a maior alta em quase um mês e meio nesta sexta-feira e voltou ao patamar de 3,22 reais, com investidores aproveitando os recentes preços atrativos para recompor um pouco de carteira.

O dólar avançou 1,45 por cento, a 3,2216 reais na venda, maior avanço desde 1º de dezembro (+2,40 por cento). Na mínima da sessão, a moeda marcou 3,1800 reais e, na máxima, 3,2247 reais.

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Na semana, o dólar fechou praticamente estável, com leve queda de 0,01 por cento, após três baixas semanais seguidas. O dólar futuro subia cerca de 1 por cento no final da tarde.

"O investidor aproveitou os preços para comprar e se defender de eventual estresse na próxima semana", disse o operador da corretora Spinelli José Carlos Amado.

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Na véspera, o dólar fechou na casa de 3,17 reais, menor patamar desde 8 de novembro (3,1674 reais).

Na próxima semana, o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, tomará posse e o mercado segue à procura de mais detalhes sobre como será seu governo.

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Durante a campanha, Trump prometeu cortes de impostos e maiores investimentos, política que, se efetivada, obrigará o Federal Reserve, o banco central dos Estados Unidos, a ser mais enfático no seu processo de aperto monetário no país. Nesse cenário, os recursos aplicados em outros países, como o Brasil, tendem a migrar para os Estados Unidos.

Trump decepcionou o mercado nesta semana em sua primeira entrevista coletiva à imprensa, ao não dar mais detalhes sobre sua política.

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Durante a tarde, o volume financeiro no pregão diminuiu um pouco, em razão do feriado de Martin Luther King Jr. nos EUA na segunda-feira, que deixará os mercados fechados, e fez com que muitos investidores estrangeiros encerrassem mais cedo suas operações. Assim, com menos negócios, a pressão sobre as cotações foi um pouco maior na segunda etapa.

Mais uma vez o Banco Central ficou de fora do mercado de câmbio. Ele não atua desde 13 de dezembro. A autoridade monetária ainda não deu nenhum sinal sobre a rolagem dos contratos de swap cambial tradicional --equivalente à venda futura de dólares-- com vencimento em fevereiro, equivalente a 6,431 bilhões de dólares.

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