Após denúncias, Alckmin cobra investigações

Documento apreendido na França confirma suborno da multinacional Alstom à Secretaria de Energia de Mario Covas (1998); na época, a pasta era comandada por Andrea Matarazzo; governador tucano não comentou envolvimento do vereador e disse que aguardará o andamento das investigações para tomar providências em relação às novas informações; Matarazzo é amigo pessoal de José Serra e sempre fez parte da cúpula tucana em São Paulo

Documento apreendido na França confirma suborno da multinacional Alstom à Secretaria de Energia de Mario Covas (1998); na época, a pasta era comandada por Andrea Matarazzo; governador tucano não comentou envolvimento do vereador e disse que aguardará o andamento das investigações para tomar providências em relação às novas informações; Matarazzo é amigo pessoal de José Serra e sempre fez parte da cúpula tucana em São Paulo
Documento apreendido na França confirma suborno da multinacional Alstom à Secretaria de Energia de Mario Covas (1998); na época, a pasta era comandada por Andrea Matarazzo; governador tucano não comentou envolvimento do vereador e disse que aguardará o andamento das investigações para tomar providências em relação às novas informações; Matarazzo é amigo pessoal de José Serra e sempre fez parte da cúpula tucana em São Paulo (Foto: Roberta Namour)


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247 – Em uma entrevista coletiva de cinco minutos, o governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB) reagiu, sem entrar em detalhes, às novas denúncias sobre suborno da Alstom à administração de SP.

Um documento apreendido na sede da Alstom, na França, indicaria que a empresa distribuiu propina para obter, em 1998, um contrato de US$ 45,7 milhões (R$ 52 milhões, em valores da época) na gestão de Mário Covas (PSDB). Na época, a pasta era comandada pelo vereador Andrea Matarazzo.

O tucano disse ontem que aguardará o andamento das investigações para tomar providências em relação às novas informações.

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"Em relação a essa denúncia da Alstom, quero aqui reiterar o nosso compromisso com a investigação. Nós queremos que ela se faça o mais rápido possível. É um fato ocorrido há 16 anos, nós queremos que se tenha o resultado dessa investigação", afirmou o governador.

"Tem dados que nós ficamos sabendo pela imprensa. Nós estamos fazendo [as investigações]. O doutor Gustavo Ungaro [presidente da Corregedoria-Geral da Administração de São Paulo] está debruçado 24 horas sobre isso", disse.

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Ele não citou o nome de Matarazzo nem de Robson Marinho, conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, também acusado de receber propina da multinacional.

De acordo com denúncias publicadas pela revista Veja e a Folha de S. Paulo, parte desse dinheiro foi usado na contabilidade paralela do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na disputa presidencial de 1998. A planilha com o caixa dois foi montada pelo ex-tesoureiro de campanha Luiz Carlos Bresser Pereira, que confirmou o papel de Matarazzo na arrecadação extraoficial (leia mais).

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