Marinho nega tudo: "Vou permanecer nesta cadeira"

Descoberto como dono da conta 17.321-1, no banco Credit Lyonnais, em Zurique, ao lado da mulher Maria Lucia, desde março de 1998, Robson Marinho nega tudo de sua cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; informações oficiais da Suíça são de que a conta recebeu US$ 2,7 milhões até 2005, depositados por empresas ligadas à Alstom; "Vou permanecer nesta cadeira", declarou o tucano, que foi chefe da Casa Civil da gestão Mario Covas quando ocorreu distribuição de propina em torno de contrato de energia; tucano afirmou ainda que promotor de Justiça Silvio Marques o persegue; cerco legal se fecha após duas décadas e meia da ocorrência dos fatos

Descoberto como dono da conta 17.321-1, no banco Credit Lyonnais, em Zurique, ao lado da mulher Maria Lucia, desde março de 1998, Robson Marinho nega tudo de sua cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; informações oficiais da Suíça são de que a conta recebeu US$ 2,7 milhões até 2005, depositados por empresas ligadas à Alstom; "Vou permanecer nesta cadeira", declarou o tucano, que foi chefe da Casa Civil da gestão Mario Covas quando ocorreu distribuição de propina em torno de contrato de energia; tucano afirmou ainda que promotor de Justiça Silvio Marques o persegue; cerco legal se fecha após duas décadas e meia da ocorrência dos fatos
Descoberto como dono da conta 17.321-1, no banco Credit Lyonnais, em Zurique, ao lado da mulher Maria Lucia, desde março de 1998, Robson Marinho nega tudo de sua cadeira de conselheiro do Tribunal de Contas do Estado; informações oficiais da Suíça são de que a conta recebeu US$ 2,7 milhões até 2005, depositados por empresas ligadas à Alstom; "Vou permanecer nesta cadeira", declarou o tucano, que foi chefe da Casa Civil da gestão Mario Covas quando ocorreu distribuição de propina em torno de contrato de energia; tucano afirmou ainda que promotor de Justiça Silvio Marques o persegue; cerco legal se fecha após duas décadas e meia da ocorrência dos fatos (Foto: Gisele Federicce)


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247 – Em sua fala mais contundente sobre a investigação do esquema de cartel e propina entre multinacionais e o governo de São Paulo, o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado, Robson Marinho, desafiou os promotores na abertura da sessão da corte nesta quarta-feira 14. "Vou permanecer nesta cadeira", declarou.

Marinho, que foi braço direito do governador tucano Mário Covas, ao chefiar a Casa Civil durante a gestão, é acusado de ter recebido propina para dar parecer favorável à francesa Alstom em um contrato da empresa com a Eletropaulo, do setor de energia, em 1998. Ele sempre negou o recebimento de propina, no Brasil e na Suíça.

A Justiça suíça confirmou às autoridades brasileiras nos últimos dias, no entanto, a descoberta de uma conta secreta em Genebra pela qual passaram US$ 2,7 milhões em propina da Alstom. Segundo os promotores europeus, o dinheiro foi recebido por Robson Marinho entre 1995 e 1997 (ele é conselheiro no TCE desde 2001).

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Em seu discurso na sessão de hoje, conforme relato do jornalista Fausto Macedo, ele afirmou que jamais recebeu um centavo da Alstom, nem na Suíça, nem no Brasil, na condição de conselheiro. E acrescentou que, também como conselheiro, não tem nenhum desvio de conduta que o desabone.

Robson Marinho disse que o promotor de Justiça Silvio Marques, que participa da investigação, o persegue e está usando a imprensa para fazer pré-julgamento. O conselheiro ressaltou ainda que o Ministério Público, que o tem como alvo há pelo menos seis anos, até agora não apresentou provas contra ele.

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Especificamente sobre o contrato aditivo XX Gisel, da Eletropaulo, justificou ter dado parecer favorável para a Alstom porque seguiu parecer favorável dos órgãos técnicos do próprio Tribunal de Contas.

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