Tiririca sobre preconceito: 'Não é só contra o Nordeste, é contra pobre também'

Cearense, deputado federal eleito em segundo lugar por São Paulo diz não ter acompanhado a onda de ofensas contra nordestinos em críticas contra eleitores do PT, nas redes sociais, mas afirma ficar "triste" com o fato; "Fico triste, mas a gente sabe que existe. Não é só contra o nordeste, é contra pobre também. A gente lamenta", declarou

Cearense, deputado federal eleito em segundo lugar por São Paulo diz não ter acompanhado a onda de ofensas contra nordestinos em críticas contra eleitores do PT, nas redes sociais, mas afirma ficar "triste" com o fato; "Fico triste, mas a gente sabe que existe. Não é só contra o nordeste, é contra pobre também. A gente lamenta", declarou
Cearense, deputado federal eleito em segundo lugar por São Paulo diz não ter acompanhado a onda de ofensas contra nordestinos em críticas contra eleitores do PT, nas redes sociais, mas afirma ficar "triste" com o fato; "Fico triste, mas a gente sabe que existe. Não é só contra o nordeste, é contra pobre também. A gente lamenta", declarou (Foto: Gisele Federicce)


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SP 247 – Eleito em segundo lugar deputado federal por São Paulo, com mais de um milhão de votos pela segunda vez, Francisco Everardo Oliveira Silva, o Tiririca, conta não ter acompanhado a onda de manifestações agressivas contra nordestinos nas redes sociais, depois que o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso chamou de "desinformado" o eleitorado do PT.

"Não acompanhei. Se houve isso, é lamentável para a gente que é nordestino. Fico triste, mas a gente sabe que existe. Não é só contra o nordeste, é contra pobre também. A gente lamenta. Não gosto de sofrer com esse tipo de coisa. Eu evito. Não quero nem ouvir e assim levamos a vida", disse o deputado, em entrevista ao portal iG. Como lembra a reportagem, ele é um dos quatro nordestinos eleito deputado pelos paulistas.

Tiririca negou ter sentido esse tipo de preconceito durante a campanha e ainda ao longo da carreira. "Não. Não só na campanha, mas desde que comecei, lá com a Florentina, não sofri isso. Não sei se sou abençoado. Vim de lá e não senti isso. Não sei se é meu jeito. Fui bem recebido, São Paulo me adotou como filho e foi uma coisa linda. Diziam que era voto de protesto...", opinou.

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Leia aqui a íntegra da entrevista.

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