Intervenções de Haddad dividem os paulistanos
Embora a maioria da população apoie inovações urbanas como as ciclovias, o fechamento da Avenida Paulista aos domingos e a redução da velocidade máxima nas vias expressas, implantadas pelo prefeito Fernando Haddad, a margem é pequena; a maior vantagem é a das ciclovias (56% a 39%), seguida pelo fechamento da Paulista (47% a 43%), enquanto no caso da velocidade das marginais há empate (47% a 47%); por isso, a reprovação do petista atingiu seu maior nível já registrado, segundo o Datafolha, o que torna mais complexa sua eventual reeleição
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SP 247 – O prefeito de São Paulo, Fernando Haddad, que foi elogiado recentemente pela prefeita de Paris e pelo jornal americano The Wall Street Journal por suas inovações urbanas, em São Paulo, paga o preço da inovação.
Pesquisa Datafolha divulgada nesta segunda-feira revela que algumas de suas principais intervenções urbanas dividem os paulistanos. É o caso do fechamento da Avenida Paulista aos domingos, aberta apenas para lazer. A medida é aprovada por 47% dos paulistanos e rejeitada por 43%.
Outra mudança importante, que foi a redução da velocidade máxima nas vias expressas, como as marginais Tietê e Pinheiros, gerou um empate na percepção dos paulistanos: 47% aprovam e 47% desaprovam.
Das medidas implantadas por Haddad, a que gera maior aprovação é a implantação de uma vasta malha de ciclovias em São Paulo: 56% são favoráveis e 39% contrários.
Rejeição e reeleição
Como as bandeiras de Haddad dividiram a população, ele enfrentará grandes desafios em 2016, quando tentará sua reeleição.
Segundo o Datafolha, 49% dos paulistanos reprovam a atual administração, considerando-a ruim ou péssima. Outros 34% consideram a gestão regular e 15% a avaliam como ótima ou boa.
Haddad, no entanto, conta com melhor avaliação entre os mais jovens (20%) e os mais escolarizados (22%).
Recentemente, o presidente do PT, Rui Falcão, afirmou que a grande prioridade do partido em 2016 será reeleger Haddad.
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