Apeoesp denuncia 'reorganização silenciosa' de Alckmin

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, 594 classes da rede estadual foram fechadas este ano; estimativa inicial da entidade é de que até 1.674 salas de aula da rede estadual possam ser fechadas em 2016; presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, já avisou que irá à Justiça contra a medida; "Quem exerce a profissão docente sabe da enorme dificuldade em ministrar aulas para uma classe com excesso de alunos", escreveu

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, 594 classes da rede estadual foram fechadas este ano; estimativa inicial da entidade é de que até 1.674 salas de aula da rede estadual possam ser fechadas em 2016; presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, já avisou que irá à Justiça contra a medida; "Quem exerce a profissão docente sabe da enorme dificuldade em ministrar aulas para uma classe com excesso de alunos", escreveu
Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo, 594 classes da rede estadual foram fechadas este ano; estimativa inicial da entidade é de que até 1.674 salas de aula da rede estadual possam ser fechadas em 2016; presidente da Apeoesp, Maria Izabel Noronha, já avisou que irá à Justiça contra a medida; "Quem exerce a profissão docente sabe da enorme dificuldade em ministrar aulas para uma classe com excesso de alunos", escreveu (Foto: Aquiles Lins)


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SP 247 - Apesar de barrada pela Justiça, a chamada "reorganização" da rede de ensino do Estado de São Paulo está sendo executada, mas de maneira velada.

Segundo o Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), 594 classes da rede estadual foram fechadas para este ano. Dados coletados pela Apeoesp, publicados na página da rede Jornalistas Livres, apontam números repassados por 33 das 93 subsedes do sindicato de professores. A estimativa inicial da entidade é de que até 1.674 salas de aula da rede estadual possam ser fechadas neste ano. 

a presidente da Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, já anunciou que irá à Justiça contra a medida, que vai resultar na superlotação de salas. "Quem exerce a profissão docente sabe da enorme dificuldade em ministrar aulas para uma classe com excesso de alunos. Quem estuda em classe superlotada também sabe que é muito difícil estudar nessas condições, sobretudo nas nossas escolas públicas, a grande maioria com projetos arquitetônicos ultrapassados, espaços exíguos, problemas de manutenção, pouca luminosidade e ventilação e problemas acústicos que fazem com que professores e estudantes precisem se desdobrar para se fazerem entender", escreveu.

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Em nota, a Secretaria de Educação do Estado negou que haja superlotação de salas de aula. “Com o fim do ano letivo de 2015, algumas classes foram redefinidas para atender a demanda deste ano. Fatores como continuidade ou ingresso de novos alunos, projeção da população no Estado de São Paulo e construção de novas unidades escolares foram levados em consideração para a formação das classes. Além disso, o número de alunos por classe não fica parado: novas classes podem ser abertas ao longo do ano, de acordo com a necessidade para o atendimento à demanda", afirmou a Secretaria em sua página na internet.

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