Merendão tucano usou 'whatsapp russo' contra grampo

Em uma das chamadas interceptadas pela operação Alba Branca sobre o esquema de propinas na compra de merenda escolar no governo paulista e prefeituras, o vendedor Carlos Luciano (Carlinhos) da cooperativa Coaf, foi flagrado alertando uma pessoa identificada como "Carioca" a usar o aplicativo Telegram, criado por russos e hoje baseado na Alemanha; segundo Carlinhos, o software é "mais seguro nesse ramo que trabalham"; ele foi um dos oito integrantes da cooperativa Coaf presos no final do mês passado acusados de intermediar o pagamento de propinas para políticos

Em uma das chamadas interceptadas pela operação Alba Branca sobre o esquema de propinas na compra de merenda escolar no governo paulista e prefeituras, o vendedor Carlos Luciano (Carlinhos) da cooperativa Coaf, foi flagrado alertando uma pessoa identificada como "Carioca" a usar o aplicativo Telegram, criado por russos e hoje baseado na Alemanha; segundo Carlinhos, o software é "mais seguro nesse ramo que trabalham"; ele foi um dos oito integrantes da cooperativa Coaf presos no final do mês passado acusados de intermediar o pagamento de propinas para políticos
Em uma das chamadas interceptadas pela operação Alba Branca sobre o esquema de propinas na compra de merenda escolar no governo paulista e prefeituras, o vendedor Carlos Luciano (Carlinhos) da cooperativa Coaf, foi flagrado alertando uma pessoa identificada como "Carioca" a usar o aplicativo Telegram, criado por russos e hoje baseado na Alemanha; segundo Carlinhos, o software é "mais seguro nesse ramo que trabalham"; ele foi um dos oito integrantes da cooperativa Coaf presos no final do mês passado acusados de intermediar o pagamento de propinas para políticos (Foto: Aquiles Lins)


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SP 247 - Investigações da Operação Alba Branca sobre o esquema de superfaturamento e corrupção na compra de merenda escolar no governo de São Paulo e prefeituras paulistas revelaram o uso de aplicativos de mensagens criados por russos para dificultar o rastreamento de ligações pelas autoridades.

Segundo reportagem da Carta Capital, em uma das chamadas interceptadas durante as investigações, um vendedor da cooperativa Coaf, de Bebedouro, interior de São Paulo, foi flagrado conversando com uma pessoa identificada como "Carioca" a respeito do direcionamento de um edital de merenda escolar.

Segundo as investigações, o vendedor Carlos Luciano (Carlinhos) diz que a compra deverá ser feita por meio de chamada pública, um modelo simplificado de contratação pela administração pública que dispensa licitação.

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Carioca passa então seu email para o vendedor para que sejam encaminhados documentos que auxiliem no direcionamento da compra em favor da cooperativa envolvida com as fraudes. Preocupados com a possibilidade de serem grampeados, o vendedor diz que Carioca precisa a passar a usar o aplicativo Telegram, criado por russos e hoje baseado na Alemanha.

Segundo Carlinhos, o software é "mais seguro nesse ramo que trabalham". Ele diz que o servidor por ser europeu não precisa prestar informações para as autoridades brasileiras. O vendedor foi um dos oito integrantes da cooperativa Coaf presos no final do mês passado acusados de intermediar o pagamento de propinas para políticos. O esquema teria desviado pelo menos 25 milhões de reais. Ele e os outros sete integrantes já foram soltos.

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