Operador do caixa dois tucano não pretende delatar
Figura central para explicar o caixa dois da gestão tucana em São Paulo, o ex-diretor da Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, não pretende delatar; Daniel Bialski, advogado de Paulo Preto, rechaça especulações de que seu cliente pense em delação premiada:“Ele não propôs e não tem motivo para fazer delação”, diz; Paulo Preto é acusado de receber R$ 100 milhões em propinas do operador Adir Assad e já foi apontado por vários delatores como operador dos esquemas de José Serra e Geraldo Alckmin, mas até agora está em liberdade
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SP 247 - Daniel Bialski, advogado de Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, rechaça especulações de que seu cliente pense em delação premiada.“Vários já provaram que as acusações eram falsas. Paulo será mais um. Ele não propôs e não tem motivo para fazer delação”, diz.
Pessoas próximas ao empresário Adir Assad, apontado como o operador que ajudou a desviar recursos de obras paulistas para o caixa dois das empreiteiras e para Paulo Preto, não acreditam que a ressurreição do escândalo do cartel em São Paulo possa dar novo fôlego à sua tentativa de fechar delação.
Preso em outubro de 2016, Assad decidiu colaborar com a Lava Jato no início de 2017, mas sentiu que o interesse dos procuradores esfriou, especialmente depois das revelações feitas pela Odebrecht.
Paulo Preto é acusado de receber mais de R$ 100 milhões em propinas de Assad.
Predo atuou nas obras do Rodoanel nas gestões de Geraldo Alckmin e Serra, e também foi citado por empreiteiros como coletor de propinas. De acordo com o lobista, o ex-diretor da Dersa centralizava os repasses das empreiteiras responsáveis por obras na estatal do governo paulista.
As informações são da coluna Painel da Folha de S.Paulo.
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