Alinhado com Doria, PSDB faz oposição a Márcio França

Após 23 anos comandando São Paulo, o PSDB voltou a fazer oposição ao governo estadual e o alvo é o governador Márcio França (PSB), que era vice do ex-governador Geraldo Alckmin, que deixou o cargo para disputar a Presidência da República; França, que completa 100 dias à frente do Governo do Estado neste domingo (15), tem tido dificuldades junto a bancada tucana até mesmo para aprovar projetos deixados por Alckmin; bancada tucana na Alesp está alinha com o ex-prefeito João Doria, que disputará o Governo do Estado com o socialista

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São Paulo 247 - Após 23 anos comandando São Paulo, o PSDB voltou a fazer oposição ao governo estadual. O alvo é o governador Márcio França (PSB), que era vice do ex-governador Geraldo Alckmin que deixou o cargo para disputar a Presidência da República. França, que completa 100 dias à frente do Governo do Estado neste domingo (15) tem tido dificuldades junto a bancada tucana até mesmo para aprovar projetos deixados por Alckmin.

O maior entrave está na aprovação da proposta que acaba com o Instituto de Pagamentos Especiais de São Paulo (Ipesp), responsável pela carteira previdenciária dos advogados e das serventias notariais (cartórios). A expectativa é com a aprovação da extinção do Ipesp, este fundo fosse gerido pelo Estado engordassem os cofres públicos em cerca de R$ 1,2 bilhão.

Para o presidente da Assembleia Legislativa, Cauê Macris (PSDB), os parlamentares têm até o final do ano para aprovar o projeto. "O Márcio tem pressa porque ele torrou dinheiro do Estado com programas eleitoreiros, como os convênios de recapeamento com as prefeituras. Por isso, estamos tendo cautela", disse Macris ao jornal o Estado de São Paulo.

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Macris é aliado do ex-prefeito da capital paulista João Doria, que deixou o cargo para disputar o Governo do Estado. Como França também é candidato à reeleição, o cerne do problema está localizado neste ponto.

Para o deputado Barros Munhoz, que trocou o PSDB pelo PSB, "nem mesmo o PT fez oposição desse tipo quando o governo era do PSDB". Ao contrário dos tucanos, PSOL, PT e PCdoB se comprometeram a aprovar o projeto, que colocaria as cotas estaduais no azul, após alterações no texto.

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"O PSDB sempre mandou nesta Casa. Acontece que hoje o patrono não é mais Geraldo Alckmin, e sim João Doria. A pauta deles é impor uma derrota política ao Márcio França. Por isso, está esse caos", resumiu o deputado do PSOL, João Paulo Rillo.

Outros projetos, como o veto de França a unm projeto que drestina R$ 48 milhões para o Hospital Universitário tambpem estão na alça de mira dos tucanos. Até mesmo a Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2019 (LDO) vem sendo alvo de questionamentos do PSDB. Para o líder do PSDB na Alesp, Marco Vinholi, o alinhamento de França com partidos de esquerda simboliza uma ruptura com Alckmin, o que justificaria a atual oposição.

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