Sentença que condenou torturador Ustra é derrubada pelo TJ-SP

O Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou a sentença de primeira instância que condenou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra a indenizar a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que morreu vítima de tortura na sede do DOI-CODI, órgão de repressão da ditadura militar

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247 - Segundo a jornalista Cleide Carvalho, em matéria publicada nesta quarta-feira (17), em O Globo, "o Tribunal de Justiça de São Paulo derrubou a sentença de primeira instância que condenou o coronel Carlos Alberto Brilhante Ustra a indenizar a família do jornalista Luiz Eduardo Merlino, que morreu vítima de tortura na sede do DOI-CODI (Destacamento de Operações de Informação - Centro de Operações de Defesa Interna), órgão de repressão da ditadura militar. Os desembargadores da 13ª Câmara Extraordinária Cível decidiram que o pedido está prescrito, pois foi feito em 2010, mais de 20 anos depois da Constituição de 1988, que reconheceu a anistia dos crimes praticados durante o regime militar".

A jornalista conta que "Ustra chefiava o DOI-CODI em julho de 1971, quando o jornalista foi torturado - permaneceu no cargo entre 1969 e 1973. Segundo outras pessoas que estavam presas no local na mesma época, Merlino foi torturado por 24 horas e ficou no pau de arara. Os ferimentos não foram tratados e o jovem teve gangrena nas pernas. Para salvá-lo, as pernas teriam de ser amputadas. Ustra teria preferido deixar que morresse, pois a amputação dependia de autorização da família".

Ustra, ídolo do candidato Jair Bolsonaro (PSL), é o mesmo agente torturador exibido em rede nacional na noite desta terça-feira (16) pela campanha de Fernando Haddad (PT), que trouxe graves denúncias sobre o adversário. Leia.

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