Eleitor envia pelo Ibope más notícias para Doria

O eleitorado de São Paulo entregou más notícias para João Doria, afirma o jornalista Josias de Souza. Segundo ele, "a primeira foi a ascensão de Marcio França, que conquistou um empate técnico"; a segunda má noticia foi o crescimento do seu índice de rejeição, agora 12 pontos acima do rival; Souza dia que "juntas, as duas novidades conduzem a uma conclusão aziaga: o amor que a candidatura de Doria nutre pelo projeto presidencial de Jair Bolsonaro, por platônico, ainda não deu à luz os votos almejados"

Eleitor envia pelo Ibope más notícias para Doria
Eleitor envia pelo Ibope más notícias para Doria (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


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247 - O eleitorado de São Paulo entregou más notícias para João Doria, afirma o jornalista Josias de Souza. Segundo ele, "a primeira foi a ascensão de Marcio França, que conquistou um empate técnico". A segunda má noticia foi o crescimento do seu índice de rejeição, agora 12 pontos acima do rival. Souza dia que "juntas, as duas novidades conduzem a uma conclusão aziaga: o amor que a candidatura de Doria nutre pelo projeto presidencial de Jair Bolsonaro, por platônico, ainda não deu à luz os votos almejados".

A reportagem ainda destaca que "numa conta que inclui apenas os votos válidos, como faz a Justiça Eleitoral, o Ibope informa que Doria obteve 52% das intenções de voto, contra 48% amealhados por França. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos para o alto ou para baixo, o quadro é de empate técnico. Nas urnas do primeiro turno, Doria obtivera 31,77% dos votos. Pelo Ibope, cresceu 20,23 pontos. França arrancou das urnas 21,53% dos votos. Subiu mais que Doria: 26,47 pontos".

Josias de Souza prossegue: "conforme já comentado aqui, Doria entrou no segundo turno com o pé esquerdo. Quando grudava na candidatura do adversário a pecha de 'esquerdista', França arrastou o apoio do capitalista Paulo Skaf. Quando voou até o Rio de Janeiro para posar ao lado de Bolsonaro, foi esnobado pelo capitão. Quando fez pose de protagonista numa reunião da Executiva do PSDB, Geraldo Alckmin chamou-o de silvério. França cuidou de encostar a fama de 'traidor' na imagem do rival".

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O eleitorado de São Paulo enfiou dentro da pesquisa do Ibope duas más notícias para João Doria. A primeira foi a ascensão de Marcio França, que conquistou um empate técnico. A segunda foi o crescimento do seu índice de rejeição, agora 12 pontos acima da taxa atribuída ao rival. Juntas, as duas novidades conduzem a uma conclusão aziaga: o amor que a candidatura de Doria nutre pelo projeto presidencial de Jair Bolsonaro, por platônico, ainda não deu à luz os votos almejados.

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Numa conta que inclui apenas os votos válidos, como faz a Justiça Eleitoral, o Ibope informa que Doria obteve 52% das intenções de voto, contra 48% amealhados por França. Como a margem de erro da pesquisa é de três pontos para o alto ou para baixo, o quadro é de empate técnico. Nas urnas do primeiro turno, Doria obtivera 31,77% dos votos. Pelo Ibope, cresceu 20,23 pontos. França arrancou das urnas 21,53% dos votos. Subiu mais que Doria: 26,47 pontos.

Conforme já comentado aqui, Doria entrou no segundo turno com o pé esquerdo. Quando grudava na candidatura do adversário a pecha de “esquerdista”, França arrastou o apoio do capitalista Paulo Skaf. Quando voou até o Rio de Janeiro para posar ao lado de Bolsonaro, foi esnobado pelo capitão. Quando fez pose de protagonista numa reunião da Executiva do PSDB, Geraldo Alckmin chamou-o de silvério. França cuidou de encostar a fama de “traidor” na imagem do rival.

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Doria sempre se apresentou como um “gestor”. Teve a oportunidade de mostrar serviço na prefeitura de São Paulo. Mas abandonou o mandato municipal para tentar a sorte nas urnas estaduais. Coisa de político. França acusa-o de quebrar o compromisso que assumira com o eleitorado da cidade. A julgar pelos dados que o Ibope colecionou, França vai prevalecendo sobre Doria na gincana em que um coloca defeitos no outro.

Especialista na produção de eventos, Doria precisa agir rapidamente para evitar que sua candidatura vire um espetáculo para o qual o eleitor não foi convenientemente ensaiado. O Ibope indica que o eleitorado aproxima Doria da beirada da frigideira. Ou produz novidades capazes de inverter a curva ascendente de França ou se arrisca a surgir dentro do óleo quente nas próximas pesquisas.

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