Ex-funcionário da J&F se entrega em SP

Florisvaldo Caetano de Oliveira, um dos alvos da Operação Capitu, se apresentou na sede da Polícia Federal (PF), em São Paulo; ex-funcionário da J&F, ele é investigado por participação em suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa)

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Por Camila Maciel – Repórter da Agência Brasil 

Florisvaldo Caetano de Oliveira, um dos alvos da Operação Capitu deflagrada ontem, se apresentou hoje (10) na sede da Polícia Federal (PF), em São Paulo. Ex-funcionário da J&F, ele é investigado por participação em suposto esquema de corrupção no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Havia um mandado de prisão em aberto contra ele.

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Foram presos no curso da operação Joesley Batista, dono da JBS, e o ex-ministro da Agricultura e atual vice-governador de Minas Gerais, Antônio Andrade (MDB).

O caso envolve um esquema de arrecadação de propina dentro do Ministério da Agricultura para beneficiar políticos do MDB, que teriam recebido dinheiro da JBS, dos irmãos Joesley e Wesley Batista, em troca de medidas para beneficiar as empresas do grupo.

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Segundo o coordenador da investigação, delegado Mário Veloso, da Polícia Federal, R$ 30 milhões foram usados por uma empresa de proteína animal para financiar ilegalmente a campanha “de um candidato à presidência da Câmara dos Deputados em 2014”.

Esse dinheiro teria sido redistribuído dentro da bancada do PMDB mineiro. Dos R$ 30 milhões, R$ 15 milhões teriam sido destinados a um deputado e, depois, repassados aos seis escritórios de advocacia usados como intermediários para que o dinheiro chegasse aos destinatários finais.

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Em meio a várias frentes de investigação, a Polícia Federal começou a suspeitar que alguns colaboradores estariam omitindo informações relevantes, o que poderia caracterizar crime de obstrução de justiça.

Em nota divulgada ontem, a defesa de Florisvaldo Caetano de Oliveira disse ter ficado surpresa com as alegações de omissões feita pela polícia.

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“Todas as informações das quais tinha conhecimento foram levadas por ele ao conhecimento da Justiça. Sem as quais não existiria a presente operação”, esclarece a nota.

 

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