Luta pela democracia segue na ordem do dia, diz Boulos

O líder do MTST afirma que ser oposição a Jair Bolsonaro não tem nenhuma relação com questionar o resultado das eleições; "Democracia tem que ser uma prática cotidiana. Então, quando nós estamos falando de uma frente pela democracia, quando falamos que a luta pela democracia segue na ordem do dia, mesmo após o processo eleitoral, não é um questionamento do resultado das eleições, mas é uma defesa das liberdades democráticas que o presidente eleito ameaça com seu discurso e que nós não podemos deixar que ele ameace com sua prática", avalia Boulos em entrevista ao Brasil de Fato 

Luta pela democracia segue na ordem do dia, diz Boulos
Luta pela democracia segue na ordem do dia, diz Boulos (Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil)


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247 - O coordenador do MTST e candidato do PSOL a presidente nas eleições de outubro, Guilherme Boulos defendeu a luta constante em defesa da democracia como uma das principais atividades da oposição ao governo eleito de Jair Bolsonaro (PSL).  

Em entrevista ao site Brasil de Fato, Boulos avaliou sua participação na campanha eleitoral. "A decisão que nós tomamos nesse momento foi de manter a aliança que deu origem a essa candidatura. Discutimos isso com o PSOL, que teve uma reunião no último final de semana do seu diretório nacional, corroborou essa posição por amplíssima maioria, essa decisão também foi tomada a partir do MTST, dos movimentos que tiveram conosco e fizeram esse debate, e a nossa perspectiva é de que essa aliança cumpriu e cumpre um papel importante. E a gente sempre disse, ao longo do processo, que não era apenas uma eleição. Que isso não se encerrava no dia 7 de outubro, que o que nós estamos construindo é um projeto político para a nação", disse Boulos. 

O líder do MTST afirma que ser oposição a Bolsonaro não tem nenhuma relação com questionar o resultado das eleições. "É verdade, Bolsonaro ganhou as eleições. Podemos questionar, como questionamos, as fake news, o caixa dois que bancou empresas para fazer disparos de Whatsapp, mas ele teve a maioria dos votos. Nós não somos o Aécio Neves e não vamos cumprir esse papel ridículo que o Aécio Neves cumpriu em 2014 na história brasileira. Agora, democracia não é a pessoa ir apertar um botão de quatro em quatro anos e ela existe um domingo a cada dois anos na vida do brasileiro. Democracia tem que ser uma prática cotidiana. (...) Então, quando nós estamos falando de uma frente pela democracia, quando falamos que a luta pela democracia segue na ordem do dia, mesmo após o processo eleitoral, não é um questionamento do resultado das eleições, mas é uma defesa das liberdades democráticas que o presidente eleito ameaça com seu discurso e que nós não podemos deixar que ele ameace com sua prática", avalia. 

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Leia a entrevista na íntegra no Brasil de Fato

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