Buti: Tocantins deve aprender com a crise grega

Secretário de governo de um estado que nos úlitmos anos tem gastado com pessoal mais do que a lei permite, Herbert 'Buti' Brito Barros comentou em artigo nesta segunda-feria, 6, que o colapso financeiro vivido pela Grécia pode trazer ensinamentos ao Tocantins; "A Grécia, nos últimos anos, gastou bem mais do que podia e aderiu a empréstimos exorbitantes para o financiamento de despesas", afirma; "Da mesma forma que a Grécia não é uma ilha isolada da União Europeia, o Tocantins não é uma ilha isolada do Brasil (nem do mundo)", afirmou; Buti defende a reorganização financeira promovida pelo governador Marcelo Miranda (PMDB); leia íntegra

Secretário de governo de um estado que nos úlitmos anos tem gastado com pessoal mais do que a lei permite, Herbert 'Buti' Brito Barros comentou em artigo nesta segunda-feria, 6, que o colapso financeiro vivido pela Grécia pode trazer ensinamentos ao Tocantins; "A Grécia, nos últimos anos, gastou bem mais do que podia e aderiu a empréstimos exorbitantes para o financiamento de despesas", afirma; "Da mesma forma que a Grécia não é uma ilha isolada da União Europeia, o Tocantins não é uma ilha isolada do Brasil (nem do mundo)", afirmou; Buti defende a reorganização financeira promovida pelo governador Marcelo Miranda (PMDB); leia íntegra
Secretário de governo de um estado que nos úlitmos anos tem gastado com pessoal mais do que a lei permite, Herbert 'Buti' Brito Barros comentou em artigo nesta segunda-feria, 6, que o colapso financeiro vivido pela Grécia pode trazer ensinamentos ao Tocantins; "A Grécia, nos últimos anos, gastou bem mais do que podia e aderiu a empréstimos exorbitantes para o financiamento de despesas", afirma; "Da mesma forma que a Grécia não é uma ilha isolada da União Europeia, o Tocantins não é uma ilha isolada do Brasil (nem do mundo)", afirmou; Buti defende a reorganização financeira promovida pelo governador Marcelo Miranda (PMDB); leia íntegra (Foto: Aquiles Lins)


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Tocantins 247 - O secretário-geral de governo do Tocantins, Herbert 'Buti' Brito Barros, comentou em artigo nesta segunda-feria, 6, a crise financeira vivida pela Grécia e o que o Tocantins pode aprender de lição. 

Nesse domingo, 5, 61,31% da população grega disse "não" às propostas dos credores internacionais (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) para programa de resgate financeiro do país. Segundo Herbert Buti, a Grécia, nos últimos anos, gastou bem mais do que podia e aderiu a empréstimos exorbitantes para o financiamento de despesas.

"Da mesma forma que a Grécia não é uma ilha isolada da União Europeia, o Tocantins não é uma ilha isolada do Brasil (nem do mundo). O ajuste fiscal tão debatido no ano de 2015 pela equipe econômica do Governo Federal dá indícios claros de que a reorganização financeiro-orçamentária é primordial para a manutenção em índices aceitáveis de desenvolvimento econômico-social, sob pena de se perder a credibilidade internacional. E isso num mundo globalizado é o caos", afirma o gestor. 

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O Executivo estadual terminou o primeiro quadrimestre de 2015 com 49,96% de sua receita comprometida com funcionalismo; entre abril de 2014 e abril deste ano, o Tocantins aumentou sua receita em 1,7%. Em contrapartida, as despesas com pessoal cresceram 4,2% (leia mais).

Leia na íntegra o artigo de Herbert Buti: 

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É preciso aprender com a crise na Grécia

Os noticiários econômicos recentes têm dado grande notoriedade à crise na Grécia, tendo em vista as divergências daquele país com os credores de sua dívida, quais sejam: União Europeia, Fundo Monetário Internacional e Banco Central Europeu. O que se deve perscrutar é: qual a gênesis dessa crise? Simples, a Grécia, nos últimos anos, gastou bem mais do que podia e aderiu a empréstimos exorbitantes para o financiamento de despesas.

Sem condições salutares de adimplir as obrigações, a tendência é a de que a dívida cresça. Foi o que aconteceu. Com a ascensão dos gastos públicos e a arrecadação não acompanhando a demanda, instala-se a presente crise.

Da mesma forma que a Grécia não é uma ilha isolada da União Europeia, o Tocantins não é uma ilha isolada do Brasil (nem do mundo). O ajuste fiscal tão debatido no ano de 2015 pela equipe econômica do Governo Federal dá indícios claros de que a reorganização financeiro-orçamentária é primordial para a manutenção em índices aceitáveis de desenvolvimento econômico-social, sob pena de se perder a credibilidade internacional. E isso num mundo globalizado é o caos.

É bom recordar que, em 2002, Portugal, após a introdução do euro, tinha uma produtividade incipiente. A indústria daquele país era considerada atrasada. Não obstante isso, os gastos públicos aumentaram significativamente. Alguns críticos apontam que o país distribuiu benefícios sociais de maneira imprudente. A dívida pública ascendeu e Portugal passou a ser visto com desconfiança pelos credores internacionais. Em 2014, com a ajuda da UE e inúmeras medidas pontuais, o país voltou a crescer (mesmo que timidamente).

Após os resultados das Eleições de 2014, quando à frente me encontrava da Coordenação de Transição do Governador Marcelo Miranda, alertei que o ano de 2015 seria extremamente difícil e que seria primordial promover adequações administrativo-financeiro-orçamentárias para, em curto espaço de tempo, suplantar as adversidades, reequilibrar as contas e garantir melhor eficiência na prestação do serviço público.

Além de diárias atrasadas, progressões atrasadas, plantões atrasados, fornecedores sem receber, locações atrasadas, o Governo Marcelo Miranda foi surpreendido com o não pagamento do funcionalismo da folha de dezembro/2014. É bom que se diga que a maioria das dívidas, desde 1º de janeiro de 2015, tem sido honrada com responsabilidade e equilíbrio.

Nas inúmeras discussões que envolvem as áreas financeira e orçamentária do Estado, tem-se buscado diuturnamente levantar um diagnóstico preciso das demandas, relacioná-las à capacidade de crescimento da arrecadação, abrir o mercado internacional e reconquistar a confiança de credores.

A receita é clara: se o governo gastar mais do que arrecada, fecha no “vermelho”, criando um rombo nas contas públicas. Sem dinheiro, fica sem pagar dívidas e fornecedores, caindo no descrédito. Nesse cenário, a indústria e o comércio desaquecem. Com a economia fragilizada, inúmeros setores são prejudicados diretamente.

O Governador Marcelo Miranda sempre demonstrou sensatez e discernimento nas discussões. Sabe perfeitamente o momento melindroso pelo qual atravessa a economia mundial. O Governo da Grécia agiu em descompasso com as regras econômicas e enfrentará sérios problemas, principalmente na manutenção dos serviços públicos essenciais.

É lógico que a atual gestão reconhece o valor do servidor público e a necessidade de garantir o cumprimento das conquistas legítimas alcançadas ao longo dos anos. Todavia, é preciso reconhecer também o direito dos fornecedores e dos contribuintes que exigem uma saúde de qualidade, uma educação proativa e uma segurança pública eficiente. E é nesse sentido que os trabalhos caminham e certamente num reduzido espaço de tempo, considerando a responsabilidade e austeridade atual na condução da máquina pública, será possível alçar novos voos e recolocar o Tocantins nos trilhos do desenvolvimento econômico-social.

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