Revista encontra 60 facas artesanais em presídio de Palmas

O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) na Casa de Prisão Provisória de Palmas encontrou 60 facas artesanais, drogas e celulares escondidos em um dos pavilhões da unidade; segundo o Gote, o objetivo era procurar por armas de fogo que estariam escondidas no pavilhão A da unidade; nenhuma arma foi encontrada durante a revista; está prevista para esta semana a transferência de 86 presos que estão ameaçados de morte na CPP; a Justiça determinou que eles fossem removidos após uma vistoria na unidade

O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) na Casa de Prisão Provisória de Palmas encontrou 60 facas artesanais, drogas e celulares escondidos em um dos pavilhões da unidade; segundo o Gote, o objetivo era procurar por armas de fogo que estariam escondidas no pavilhão A da unidade; nenhuma arma foi encontrada durante a revista; está prevista para esta semana a transferência de 86 presos que estão ameaçados de morte na CPP; a Justiça determinou que eles fossem removidos após uma vistoria na unidade
O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) na Casa de Prisão Provisória de Palmas encontrou 60 facas artesanais, drogas e celulares escondidos em um dos pavilhões da unidade; segundo o Gote, o objetivo era procurar por armas de fogo que estariam escondidas no pavilhão A da unidade; nenhuma arma foi encontrada durante a revista; está prevista para esta semana a transferência de 86 presos que estão ameaçados de morte na CPP; a Justiça determinou que eles fossem removidos após uma vistoria na unidade (Foto: Leonardo Lucena)


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Tocantins 247 - O Grupo de Operações Táticas Especiais (Gote) na Casa de Prisão Provisória de Palmas encontrou, nesse domingo (15), 60 facas artesanais, drogas e celulares escondidos em um dos pavilhões da unidade. Segundo o Gote, o objetivo era procurar por armas de fogo que estariam escondidas no pavilhão A da unidade. Nenhuma arma foi encontrada durante a revista. 

Está prevista para esta semana a transferência de 86 presos que estão ameaçados de morte na CPP. A Justiça determinou que eles fossem removidos na quarta-feira (11), após uma vistoria na unidade. Um funcionário da CPP revelou, na terça-feira (10), que existe uma 'tabela' para entrada de objetos no local e os presos chegam a oferecer R$ 6 mil ter acesso a armas. A Justiça ainda não determinou o local para onde os detentos devem ser levados.

O juiz Luiz Zilmar dos Santos Pires, da 4ª Vara Criminal e das Execuções Penais da capital, que ordenou a transferência, também pediu que a Secretário de Segurança Pública faça uma investigação para determinar se há facções criminosas atuando dentro da CPP, "indiciando todos os envolvidos, a fim de proporcionar ao Ministério Público o oferecimento de denúncia".

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A unidade é administrada pela Umanizzare, mesma empresa que administra seis presídios no Amazonas, dentre eles o Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus, onde 56 presos foram mortos após uma rebelião entre o dia 1º e 2 deste mês.

As deficiências no sistema prisional brasileiro voltaram a ganhar destaque na imprensa nacional após a morte a rebelião em Manaus, no último dia 2 - a rebelião começo no dia anterior - e em Roraima (33) no dia 7.

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Nesse sábado (14), 26 detentos morreram na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, na região metropolitana de Natal, após o início de uma rebelião que terminou no domingo (15), dia em que dois detentos morreram no Complexo Penitenciário de Piraquara, na região metropolitana de Curitiba.

No último dia 12, dois homens foram mortos na Penitenciária de Regime Fechado em Tupi Paulista, no interior paulista. Um deles foi degolado, segundo informações da Delegacia Seccional da cidade de Dracena. No mesmo dia, dois reeducandos que estavam detidos na Casa de Custódia, o Cadeião, em Maceió, foram mortos. Os corpos apresentam várias perfurações.

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No último dia 4, dois presos foram mortos na Penitenciária Padrão Romero Nóbrega, em Patos, Sertão da Paraíba.

ONG internacional critica sistema prisional

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Nesta quinta-feira (12), um Relatório Mundial 2017 da Human Rights Watch (HRW), que analisa práticas na área de direitos humanos em mais 90 países chamou a atenção para os assassinatos praticados por policiais (execuções extrajudiciais), dos presídios superlotados e de maus-tratos, inclusive tortura, contra presos no Brasil.

No documento, com 687 páginas a ONG cita melhorias no País no campo dos direitos humanos, como a expansão das audiências de custódia, que aceleram as decisões judiciais para presos em flagrante, mas faz muitas críticas à condução das áreas de segurança pública e sistema penitenciário, entre outras.

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No relatório são destacados o aumento de 85% na população carcerária de 2004 a 2014, chegando a mais de 622.200 pessoas, capacidade superada em 67% no sistema prisional e o déficit de agentes penitenciários. A morte de 99 presos nos presídios dos estados do Amazonas, Roraima e Paraíba este mês entrou no documento.

A rebelião que provocou a morta de quase 60 detentos em Manaus, por exemplo, foi a segunda maior chacina do sistema carcerário brasileiro, provocada por uma briga entre facções criminosas. A primeira aconteceu em 1992, na Casa de Detenção de São Paulo, onde 111 detentos foram assinados após o início de uma rebelião e o consequente confronto com a Polícia Militar.

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