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"De olho nas riquezas naturais da Venezuela, especialmente o petróleo, Trump aposta na desestabilização, no cerco e na derrubada de um governo soberano", diz o jornalista Breno Altman; "A Venezuela enfrenta dramáticos problemas, em boa medida provocados por longa sabotagem econômica. O mais grave e imediato desses dilemas, no entanto, é a ameaça à sua soberania e à sua Constituição, patrocinada pelos Estados Unidos e governos que lhes prestam vassalagem"
"Envergonham a militância petista os cerca de 16-17 petistas que traíram a orientação partidária de forma covarde e pusilânime, escondidos pelo voto secreto, votando em Rodrigo Maia ou em outras candidaturas", diz o colunista Breno Altman. "O cretinismo parlamentar, que empurra outras legendas para o precipício, não pode mais ter vez e voz no PT"
"Não celebrem a decisão de Dias Toffoli. Sua permissão a que Lula compareça ao velório do irmão é um acinte, um teatro", critica o jornalista Breno Altman; "O habeas corpus permite que o ex-presidente se encontre com os familiares dentro de uma unidade militar, dentro de um quartel das forças armadas na região sudeste. A decisão foi publicada quando o irmão de Lula já tinha sido enterrado. Não apenas é uma canalhice, como releva a tutela militar sobre o Estado policial que vai sendo construído"
"Uma das diferenças que explica a fortaleza da resistência antigolpista na Venezuela, se comparada com a ocorrida no Brasil, é a existência de uma direção revolucionária", diz o colunista Breno Altman. "Não tínhamos e não temos uma direção desse tipo no Brasil, com força de massa e capacidade de mobilização. Nem o PT nem quaisquer dos partidos de esquerda foram capazes de avançar nesse sentido. Tenho dúvida até que tentaram"
"Ao apoiar a candidatura de Rodrigo Maia à Presidência da Câmara dos Deputados, a meu juízo, o PCdoB comete um grave erro, cuja conta maior será paga pelo próprio partido, que o desgaste já corre estrada. Erra porque se coloca sob a batuta da centro-direita nesse episódio concreto, desconsiderando que esse setor político é hoje um braço do bolsonarismo", diz o jornalista Breno Altman; "Mas daí a sair agredindo o PCdoB, classificá-lo como um "partido traidor" ou aliado de Bolsonaro, ou como uma agremiação trânsfuga, vai uma enorme distância. Simplesmente inaceitável esse tipo de sectarismo e intolerância diante da posição adotada pelo PCdoB, que continua a ser um dos pilares da resistência popular"