Peça ajuda humanitária, presidente Zé de Abreu

O novo presidente do Brasil, o ator José de Abreu, que se autoproclamou no cargo, precisa agora pedir ajuda humanitária internacional para libertar o Brasil do obscurantismo e da ignorância, aponta o jornalista Leonardo Attuch, editor do 247. "É inaceitável seguir adiante com figuras como Vélez Rodriguez, Damares Alves e Ernesto Araújo, sem falar, é claro, em Bolsonaro e no clã que o acompanha", diz ele

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Peça ajuda humanitária, presidente Zé de Abreu


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A Venezuela é aqui. No Brasil, a desigualdade cresce há 16 trimestres consecutivos, ou seja, desde que a presidente Dilma Rousseff foi derrubada sem crime de responsabilidade. O desemprego se mantém em alta e cresce em todas as capitais. E o que se vê no horizonte é ainda mais grave, com a perspectiva de que os idosos de hoje e de amanhã sejam jogados na miséria, com o fim das aposentadorias públicas.

Se não bastasse a destruição econômica, o Brasil vive a mais profunda degradação ética e moral. A ministra dos Direitos Humanos, Damares Alves, acusada de sequestrar uma criança indígena, discursa nas Nações Unidas e "se esquece" de citar o nome de Marielle Franco – aliás, quem matou Marielle e Anderson? O ministro da Educação, Vélez Rodriguez, aquele que chama brasileiros de ladrões e canibais, pede às escolas que filmem crianças recitando o slogan de Jair Boisonaro – heil, Hitler. E o inacreditável chanceler Ernesto Araújo sugere que se abra um corredor de passagem na Amazônia para que soldados americanos promovam a primeira guerra na América do Sul, em 150 anos.

Tudo isso é absurdo e grotesco, mas a sociedade brasileira tem se mostrado incapaz de se levantar com as próprias pernas. Ela se mantém encurralada por meios de comunicação que ainda apoiam Jair Bolsonaro, justamente porque ele oferece uma cenoura ao capital: a promessa de que liquidará com as aposentadorias e com o que resta de estado de bem-estar social no Brasil.

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Diante disso, a melhor notícia do ano foi a decisão do ator José de Abreu de se autoproclamar presidente da República, assim como fez Juan Guaidó na Venezuela. Zé de Abreu já declarou que "nossa bandeira jamais será laranja" e prometeu acabar com aposentadorias e pensões especiais das mais variadas castas da sociedade – incluindo filhas casadas que fingem ser solteiras, como a Maitê Proença. Também prometeu indultar o ex-presidente Lula, que, em condições democráticas normais, hoje seria presidente da República. Afinal, o país que prende opositores para impedi-los de disputar eleições é o Brasil – não a Venezuela.

Zé de Abreu, no entanto, não será capaz de libertar o Brasil da opressão, da burrice, da ignorância e do obscurantismo sem ajuda internacional. É urgente que os democratas de todas as partes do mundo o apoiem na construção de uma frente internacional de ajuda humanitária para que o Brasil volte a ser Brasil.

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