Reginal Duarte, a namoradinha dos fascistas

Fez campanha para o "ético" Aécio Neves; participou ativamente da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff; e pegou uma vassoura para ajudar na campanha do "prefake" João Doria



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Atriz da TV Globo desde 1969, Regina Duarte já protagonizou várias novelas e ganhou o apelido de "namoradinha do Brasil" em 1971, em plena ditadura do general Emílio Garrastazu Médici.

Nesta sexta-feira (12), ela talvez tenha relembrado aquele triste e sanguinário período no seu encontro com Jair Bolsonaro, o candidato que faz apologia da tortura e do regime militar.

Após a visita, o fascista publicou uma foto com a celebridade global em suas redes sociais. O apoio não causa surpresa.

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Faz tempo que Regina Duarte se transformou na "namoradinha" do que há de mais reacionário e atrasado no Brasil.

Nas eleições presidenciais de 2002, essa conversão ao direitismo ficou explícita na campanha do grão-tucano José Serra.

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Ficou famosa sua declaração no horário eleitoral de tevê de "medo" da vitória de Lula.

Depois dessa encenação grotesca, ela virou vedete da direita nativa.

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Fez campanha para o "ético" Aécio Neves; participou ativamente da cavalgada golpista contra Dilma Rousseff; e pegou uma vassoura para ajudar na campanha do "prefake" João Doria.

Entre uma campanha e outra, ela fazia seus comícios em convescotes de ruralistas. Como criadora de gado, ela virou uma inimiga dos povos indígenas e dos camponeses. Vale relembrar um artigo postado neste blog em agosto de 2012:

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Regina Duarte tem medo de índio

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Por Altamiro Borges

Segundo o Centro de Estudos Ambientais, Regina Duarte é proprietária de terras em áreas pertencentes a comunidades indígenas no Mato Grosso do Sul, na faixa de fronteira entre Brasil e Paraguai.

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A região tem se destacado pelo aumento dos conflitos entre ricos pecuaristas e os índios Guarani Kaiowá e Guarani Ñhandeva, que vivem em barracos de lona nas estradas e lutam para reconquistar as suas terras.

Nos últimos anos, 245 índios foram mortos em confrontos com fazendeiros, ou vítimas da polícia e do tráfico.

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"Regina Duarte lidera o setor pecuarista contra os povos indígenas e participa de comícios contra as demarcações em todo Brasil. No Mato Grosso do Sul, ela é a 'garota propaganda' em campanhas contra os indígenas", relata o blog União Campo, Cidade e Floresta.

O jornalista Leonardo Sakamoto já havia feito a mesma denúncia em seu blog no UOL em maio de 2009. Reproduzo alguns trechos:

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A atriz global e pecuarista Regina Duarte, em discurso na abertura da 45ª Expoagro, em Dourados (MS), disse que está solidária com os produtores e lideranças rurais quanto à questão de demarcação de terras indígenas e quilombolas no estado.

"Confesso que em Dourados voltei a sentir medo", afirmou a atriz, neste domingo (18), com referência à previsão de criação de novas reservas na região de Dourados.

"O direito à propriedade é inalienável", explicou ela, de forma curta, grossa e maravilhosamente elucidativa o que faz do BRASIL um brasil. Em verdade, ela deve estar sentindo medo desde a campanha presidencial de 2002...

(O deputado Ronaldo Caiado, principal defensor desses princípios, deveria cobrar royalties de Regina Duarte... Inalienáveis deveriam ser o direito à vida e à dignidade, mas terra vale mais que isso por aqui.)

"Podem contar comigo, da mesma forma que estive presentes nos momentos mais importantes da política brasileira."

Ela e o marido são criadores da raça Brahman em Barretos (SP).

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