Orlando, Rodrigo e Marielle: Presente!

Orlando, Rodrigo e  Marielle não representavam ameaça ou desordem. Como tantos outros, lutavam para que a justiça fosse, enfim, harmônica a igualdade. Projetavam para que do campo à cidade só se preservassem as diferenças paisagistas e culturais

Orlando, Rodrigo e Marielle: Presente!
Orlando, Rodrigo e Marielle: Presente! (Foto: GIBRAN MENDES)


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O que esperar para 2019?

De drones armados, à chancela do extermínio.

Orlando e Rodrigo assassinados no Acampamento Dom José Maria Pires  no município de Alhandra (MST-PB) por homens encapuzados, assim como Marielle Franco refletem o sentimento de insegurança  para um 2019.

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A lei do mais forte, o recado sombrio e aterrorizante, “o que sirva de exemplo” parecem estar cada vez mais rotineiros nos dias que antecedem o 1 de Janeiro de 2019.

A forma da razoabilidade, do diálogo, e da democracia se tornam cada vez mais distantes para esse ano que se aproxima.

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Do campo à cidade, hoje, se preserva somente as diferenças da paisagem e da cultura.

O domínio de território , a busca pelo poder estão  igualmente escritas à sangue!

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A justiça caminha a passos lentos, e no sentido contrário da igualdade. O Estado mínimo  e opressor é bem vindo para quem admira os capitães do mato, e mercenários da contemporaneidade.

É  a sociedade baseada no medo. Estruturada em dois lados:

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De quem impõe e de quem sente!

Justiça não é sinônimo  de vingança. O pobre da favela não pode ser entendido como reserva para aplicação do que “ sirva de exemplo!” Espera-se justiça à ação violenta  no paraná onde 300 casas foram incendiadas!

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Orlando, Rodrigo e  Marielle não representavam ameaça ou desordem. Como tantos outros, lutavam para que a justiça fosse, enfim, harmônica a igualdade. Projetavam para  que do campo à cidade só se preservassem as diferenças paisagistas e culturais.

Em suma, lutavam por aquilo que vem sendo tão pouco valorizado e acentuadamente deturpado: Direitos humanos!

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Sim, lutavam por igualdade, moradia, trabalho, dignidade.

Seus nomes, como os de tantos outros, entram para a história no cenário conturbado de inversão de valores e mentiras de 2018.

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Suas vidas ceifadas de forma cruel chancelam o medo no coração de cada um que luta por um Brasil onde o objetivo esteja na mitigação  das desigualdades, porém não inibiram o desejo de luta e esperança.

Do campo à  cidade o grito é:

Orlando, Rodrigo e Marielle: Presente!

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