A estratégia do PT frente à guerra assimétrica
O que caracterizou uma importante vitória na batalha político-judicial do último domingo, foi mostrar ao consórcio golpista que estamos vivos, ativos e seguindo a estratégia correta. Seguimos dobrando a aposta dentro da institucionalidade
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Para tentar compreender o episódio do último domingo (8), preferi esperar alguns dias, deixar a temperatura baixar e acompanhar os desdobramentos.
Um ponto de partida é a compreensão de que a guerra que travamos contra o golpe que implantou a agenda neoliberal e desmonta a Nação é assimétrica. Ou seja, o consórcio golpista tem vantagem sobre nós. Têm a hegemonia no Poder Judiciário, nos órgãos de controle do Estado e na Imprensa. E é essa correlação de forças que tem permitido manter o presidente Lula preso injustamente.
No entanto, o que caracterizou uma importante vitória na batalha político-judicial do último domingo, foi mostrar ao consórcio golpista que estamos vivos, ativos e seguindo a estratégia correta. Seguimos dobrando a aposta dentro da institucionalidade.
O esforço empregado pelos próceres da Lava Jato para impedir a liberdade de Lula trará consequências políticas negativas para os golpistas, aumentando assim a percepção por parte da sociedade de que há parcialidade da Justiça contra Lula. Tal percepção terá efeitos eleitorais e influenciará o pleito de 7 de outubro.
Na última quarta-feira (11), a juíza Carolina Moura Lebbos, responsável pela execução da pena de Lula, negou pedido feito pelo UOL, Folha de São Paulo e SBT para entrevistar Lula, que é o pré-candidato do PT à Presidência da República. A juíza afirmou que Lula está inelegível, o que não é verdade.
Lula é o único pré-candidato preso. Encarcerado ilegal e injustamente por ser líder absoluto nas pesquisas, por representar a esperança de dias melhores para o nosso Povo que tem na memória o período em que governou o país e por encarnar um projeto de Brasil democrático, justo e soberano. Além de prendê-lo, querem calá-lo. Não conseguirão.
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