Crescimento de Lula mostra acerto na estratégia eleitoral do PT

"O crescimento de Lula nas pesquisas revela o acerto da estratégia do PT em insistir em sua candidatura e que a batalha político-judicial em torno da impugnação do registro no TSE deve manter essa trajetória de crescimento na intenção de votos", diz o colunista Daniel Samam; "É inegável a força eleitoral de Lula e a sua capacidade de transferir votos. No entanto, há quem se preocupe com o fato de Haddad não ter pontuado mais na pesquisa Ibope e Datafolha. Acontece que ele ainda não foi definitiva e devidamente 'ungido' por Lula"

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As pesquisas CNT/MDA e Ibope tiveram números semelhantes: Lula com 37%, Bolsonaro com 18%, Marina com 6%, Ciro e Alckmin com 5% cada um. A diferença é que o Ibope pesquisou o cenário sem Lula. Nesse caso, Bolsonaro tem 20%, Marina sobe a 12%, Ciro para 9%, Alckmin fica com 7% e Fernando Haddad chega a 4%.

O Partido dos Trabalhadores (PT) é o preferido de 29% dos entrevistados, segundo pesquisa Ibope. ‪O índice supera os 27% da somatória das outras 34 legendas registradas no TSE (Tribunal Superior Eleitoral).

A pesquisa também trouxe alguns recados dos eleitores aos candidatos, consolidando o perfil conservador nos costumes e progressista na economia do eleitorado brasileiro. Por exemplo, 62,8% dos entrevistados disseram não votar num candidato favorável à descriminalização do aborto. Sobre a liberação do porte de armas, 50,1% afirmaram não votar num candidato que defenda tal proposta. O discurso privatista na economia não tem vez: 38,8% não votariam em quem defende privatizações. Já no quesito redução de privilégios dos servidores públicos e políticos, há apoio de 61% dos eleitores.

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Já a pesquisa Datafolha realizada entre os dias 20 e 21 de agosto e publicada hoje (22), amplia ainda mais a liderança de Lula, mesmo encarcerado injusta e ilegalmente como preso político para não disputar as eleições, contrariando acordos internacionais. Lula aparece com 39% das intenções de voto e Jair Bolsonaro, com 19%. Haddad registra baixa rejeição, de 21%, e 31% dos eleitores votariam em um candidato indicado por Lula.

O crescimento de Lula nas pesquisas revela o acerto da estratégia do PT em insistir em sua candidatura e que a batalha político-judicial em torno da impugnação do registro no TSE deve manter essa trajetória de crescimento na intenção de votos. É inegável a força eleitoral de Lula e a sua capacidade de transferir votos. No entanto, há quem se preocupe com o fato de Haddad não ter pontuado mais na pesquisa Ibope e Datafolha. Acontece que ele ainda não foi definitiva e devidamente "ungido" por Lula.

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Temos de ter a clareza que a razão de ser da candidatura de Haddad é a de representar Lula e que os 40 dias de campanha até as eleições devem ser empenhados em dizer ao Povo brasileiro que Lula é o candidato e que Haddad está ali para ser Lula, a pedido de Lula, enquanto Lula não estiver livre.

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