Preso, ele conseguiu unir a esquerda

Mal tinha amanhecido o dia (1) e a cidade de Curitiba no Paraná já dava sinais de que seria diferente de todos os outros. Todos os discursos, sem exceção, deixaram claro a importância da defesa da democracia no país e que o povo só vai sair das ruas quando Lula estiver livre

Mal tinha amanhecido o dia (1) e a cidade de Curitiba no Paraná já dava sinais de que seria diferente de todos os outros. Todos os discursos, sem exceção, deixaram claro a importância da defesa da democracia no país e que o povo só vai sair das ruas quando Lula estiver livre
Mal tinha amanhecido o dia (1) e a cidade de Curitiba no Paraná já dava sinais de que seria diferente de todos os outros. Todos os discursos, sem exceção, deixaram claro a importância da defesa da democracia no país e que o povo só vai sair das ruas quando Lula estiver livre (Foto: Dimas Roque)


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Mal tinha amanhecido o dia e a cidade de Curitiba no Paraná já dava sinais de que hoje seria diferente de todos os outros. Na Praça Olga Benário, local que foi batizado pelos acampados, começava a mobilização para os primeiros gritos de “bom dia Presidente Lula”. Lideranças de todo o Brasil passavam por lá e tinham o seu momento ao microfone que fica em uma pequena barraca improvisada no meio da rua e que fica a cem metros da sede da policia federal onde está o preso politico Lula.

Pelas avenidas vinham uma multidão seguindo para o local. Do carro de som eram gritadas palavras de ordem que eram prontamente respondidas pelas pessoas. Nas janelas dos prédios muitas pessoas aplaudiam e faziam gestos de apoio ao movimento. É certo que apareceram alguns, poucos, batedores de panelas em janelas, mas recebiam de volta os gritos alegres de “bate panela, pode betar, quem tira o pobre da miséria é o PT”. E a marcha seguia seu rumo.

Do aeroporto vinha o “tromPetista” Fabiano Leitão direto de Brasília. Ele ficou famoso após tocar o jingle, “"Olê, olê, olê, olá, Lula, Lula" durante uma transmissão ao vivo do jornal da globo. Dentro de um carro, pelas ruas e avenidas da cidade ele tocava em solidariedade ao ex-presidente Lula e era aplaudido por pessoas que passavam em outros carros. Em determinado momento, a motorista que o conduzia ficou surpresa com a receptividade positiva dos Curitibanos.

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Já era meio dia quando uma multidão começou a caminhar em direção ao local onde aconteceu o Ato Internacional de Primeiro de Maio. Demorou para chegar ao local em torno de uma hora e meia a caminhada até a Praça Santos Andrade, onde já tinham milhares de pessoas esperando o começo das falas de políticos e sindicalistas do Brasil e de mundo.

Mas nem só de discurso viveu o evento de Primeiro de Maio. Renegado e Beth Carvalho fizeram shows intercalando com falas de representantes da CUT, CTB, CSB, Força Sindical, Intersindical, Nova Central e UGT. Ao final a Ana Canãs fez uma apresentação maravilhosa. Iniciou com “o bebo e o equilibrista”, que segundo ela, ouviu do ex-presidente ser a música que marca a sua história de vida. Também cantou a música "Pesadelo" do compositor Paulo César Pinheiro. Foi um pedido do Jornalista Chico Pinheiro que fez um pedido em áudio vazado no whatsapp para que ela gravasse. “Quando o muro separa uma ponte une / Se a vingança encara o remorso pune / Você vem me agarra, alguém vem me solta / Você vai na marra, ela um dia volta...” diz parte da letra.

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Para terminar o show, Canãs cantou uma nova canção, feita por ela, e que será lançada ainda este mês. "Mesmo que me falte o ar, não me calarei. Mesmo que me tirei o chão, em pé ainda estarei..." diz a letra.

Todos os discursos, sem exceção, deixaram claro a importância da defesa da democracia no país e que o povo só vai sair das ruas quando Lula estiver livre. Sindicalistas comemoravam a ato unificado por todas as centrais sindicais do Brasil e reconheceram que foi preciso que sofrêssemos um golpe jurídico político e que o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva fosse preso sem provas para que todos pudessem perceber que só unidos é que eles vão conseguir avançar na defesa do povo e da classe trabalhadora.

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Até o final do ato, por volta das 08:30 minutos, não foi registrado nenhum ato violento na multidão.

 

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