O drama e a traição de Antônio Palocci

O certo é que as delações sem provas com discurso ensaiado nos bastidores de mais esse golpe em forma de traição são com o objetivo estipulado fora do Brasil, o de eliminar Lula das eleições. Mas não só isso, também o de possibilitar a condução ao poder no Brasil de grupos covardemente subservientes aos interesses do mercado rentista americano e nacional

Palocci e Lula
Palocci e Lula (Foto: Dom Orvandil)


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Caríssimo Prof. Ogan Arimatéia, Rio Branco, AC

Torço por tua eleição como Ouvidor. Agradeço por tua amizade e por ser futuro colunista deste blog, conforme conversamos.

Nestas últimas  horas, desde 06/09,  o noticiário gira entorno das delações de Palocci em depoimentos dados ao juiz da republiqueta de Curitiba,  treinado pelo departamento político dos Estados Unidos para gerir o golpe no Brasil.

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Li infinidades de artigos e colunistas analisando e até julgando o ex ministro de Lula e de Dilma. Por isso preferi não me manifestar logo, sem pensar mais sobre esse evento triste de nossa conjuntura.

Na quarta feira, 06 desse fatídico setembro de 2017, o Brasil se impactou com as delações aparentemente surpreendentes desse ex amigo de Lula.

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Desde a sala do juiz Sérgio Moro, comandante da fraca tarefa operação lava jato, em plena decadência em direção ao desprestígio e às vulgaridades produzidas por canalhas do mundo dos que vendem delações e obtêm vantagens com presos ricos, Palocci fez espetáculo para os orgasmos da direita histérica e estéril.

A sala do Moro constituiu-se em estúdio da TV Globo e como ator um traidor.

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A partir de um mundo minúsculo, mesquinho e medíocre, o ex ministro falou, falou e nada provou.

Impressionam os detalhes do espetáculo vazio e sem aplausos feito por um traidor auxiliar,  convencido pelo grande traidor mor da Pátria, que noutras civilizações já teria sido punido severamente.

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A sala do judiciário –  de um órgão público –   feita estúdio da Globo se pareceu com um anfiteatro apresentando um drama trágico.

Anfiteatro pela forma como este tipo de casa de espetáculos funciona desde os gregos antigos.

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Com um palco ao centro e duas plateias de cada lado os atores são vistos por dois públicos.

Contudo a ideia aqui é de que por detrás do palco, que apresenta o produto final do show, os que atuam nos bastidores são invisíveis, mas fundamentais.

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Assim se formou o show de Palocci. Com um ano de prisão num processo não transitado em  julgado o “pobre” homem sofreu pressões de familiares, de advogados, de empresários, de banqueiros, da mídia, da operação fraca tarefa lava jato e de todos os interessados na destruição da soberania do Brasil e da democracia para a qual apontavam os governos a quem serviu o ex ministro.

Note bem, meu amigo, tu és homem de ciência e sabes que pressões são insuportáveis, mais ainda quando poderosos participam da jogatina encabeçada por Sérgio Moro.

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Num dado momento de sua prisão Palocci avisou Moro, amigo do corrupto,  corruptor e patrão de sua mulher, o advogado Carlos Zucolotto Júnior, que se dispunha a delatar a maior fonte de abastecimento de horrores na economia e na política brasileiras, os bancos. Claro, mas Sérgio Moro, que  não é juiz para fazer justiça, embora usasse como pretexto essa motivação ao fazer concurso para a magistratura, considerou que essa narrativa não vinha ao caso.

A  fraca eticamente lava jato, então, pisou com mais força  no acelerador das pressões sobre um dos mais ex influentes dos governos Lula e Dilma para que Palocci a ajudasse a cumprir a agenda encomendada pelas corporações americanas e pela direita brasileira, a de acabar com a imagem do ex presidente mais popular do Brasil e do mundo.

Note bem, meu amigo, não é difícil imaginar o sofrimento de um  homem que cruza pelos corredores do anfiteatro da traição.

Procedente da Libelu, uma   raiz política de esquerda que, com raras exceções, produziu conservadores de direita que colaboram estreitamente com o neoliberalismo, inclusive na sua fisionomia mais diabólica, o fascismo, Palocci não resistiu e aceitou ter Judas como padroeiro, que  morreu  sob remorso por ajudar a matar um inocente.

Antonio Palocci é vítima de espantosas e poderosas pressões, que não são brincadeira.

Essas forças, sem medo de exagerar, são as mesmas que nascem lá na destruição da União Soviética, na invasão dos povos e na eliminação da autonomia das nações, tanto pelas guerras como por trilhões de dólares das fábricas de armamentos.

Esses turbilhões que se abateram sobre o ex ministro, mesmo preso, mas nas mãos do judiciário colaboracionista do golpe que levou Dilma, Lula, a decência a democracia de roldão.

Logo saberemos quem  buzinou nos ouvidos cada vez menos resistentes do delator traidor. Contudo, é certo de que ele não era um preso tranquilo transitando incólume entre celas, sol e as salas de depoimentos do filhote do fascismo e da Globo. Também conheceremos ou receberemos a confirmação do que prometeram a Palocci, que não só a diminuição das penas e do tempo do angustioso encarceramento.

O certo é que as delações sem provas com discurso ensaiado nos bastidores de mais esse golpe em forma de traição são com o objetivo estipulado fora do Brasil, o de eliminar Lula das eleições. Mas não só isso, também o de possibilitar a condução ao poder no Brasil de grupos covardemente subservientes aos interesses do mercado rentista americano e nacional.

As pressões desumanizantes, as mesmas que atacam em outras frentes, como as das reformas que matam direitos sociais, atuam na lava jato para comprar traidores, prontos a mentir e a criar crimes sem provas.

Nesse momento Sérgio Moro e seus lavajateiros riem pela conquista de um traidor e pela tentativa de fragilizar a luta pelo Brasil e pela democracia, já ameaçada.

Lamentavelmente Antonio Palocci não é José Dirceu, José Genuíno nem João Vacari e os lavajateiros, eles sim traidores da Pátria,  sabem disso. O traidor que sucumbiu ao canto dos traidores do Brasil não tem a fibra ideológica nem a moral dos verdadeiros patriotas.

O espetáculo na sala de Sérgio Moro, que virou estúdio sucursal da Globo, com todas as despesas pagas pelo povo, nada baratas nem econômicas, a começar pelo salário do juiz tucano e as diárias dos procuradores, é a apresentação fúnebre da tragédia teatral Antonio Palocci e de todos os traidores, sem direito a mais ensaios e arrependimento dos farsantes.

As cortinas fecharão para sempre com a plateia derrotada pagando o pato.

Abraços críticos aos traidores e colaboracionistas dos inimigos do Brasil, mas abraços fraternos a todos os patriotas leais ao nosso País, sempre!

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