Geraldo Alckmin e Fernando Henrique Cardoso são autênticos representantes da hipocrisia da direita

Alckmin quer novamente se candidatar a presidente buscando os votos do povo e, ao mesmo tempo, apunhalá-lo hipocritamente. O representante do neoliberalismo perverso, atrasado e de teor fascista tem o desplante de defender as deformações à Constituição e aos direitos sociais

Alckmin quer novamente se candidatar a presidente buscando os votos do povo e, ao mesmo tempo, apunhalá-lo hipocritamente. O representante do neoliberalismo perverso, atrasado e de teor fascista tem o desplante de defender as deformações à Constituição e aos direitos sociais
Alckmin quer novamente se candidatar a presidente buscando os votos do povo e, ao mesmo tempo, apunhalá-lo hipocritamente. O representante do neoliberalismo perverso, atrasado e de teor fascista tem o desplante de defender as deformações à Constituição e aos direitos sociais (Foto: Dom Orvandil)


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Prezada amiga Psicóloga Ines Silva Serenza, conterrânea gaúcha, Campo Grande, MS

A palavra hipocrisia vem da antiga língua grega e lá seu significado como arte é muito rico e significativo.

Atores nos palcos de Atenas representavam sentimentos e valores de personagens que não eram os seus como pessoas. Personagens heroicos nem sempre tinham relação real com as pessoas dos atores, assim como os covardes nem sempre eram valores pessoais dos que representavam com força a ponto de comoverem auditórios inteiros.

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É na perspectiva da arte que o Fernando Pessoa define o fingimento como parte da força da própria  ação do poeta ao escrever:

“O poeta é um fingidor.
Finge tão completamente
Que chega a fingir que é dor
A dor que deveras sente.”

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Porém, quando a hipocrisia vira armadilha da direita neoliberal na tentativa de seduzir o povo, transformando ilusões populares em votos para chegar ao poder é vergonhoso e criminoso.

O Brasil já viveu desastres eleitorais fatais quando candidatos da direita usaram o discurso anticorrupção para se eleger, um deles, Jânio Quadros, em médio prazo,  arrastando o País para a ditadura sanguinária e o outro, Collor de Mello impichado, colocando o bando de Sarney no governo.

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Agora Geraldo Alckmin, governador corrupto de São Paulo, exercendo a falsa liberdade da mídia, faz discurso hipócrita de alta intensidade e  grande falta de vergonha.

Em entrevista a  Mariana Godoy  nesta sexta feira,  Alckmin conseguiu ultrapassar todos os limites da hipocrisia ao afirmar  que o seu partido golpista e corrupto não vá para a oposição  porque “nós temos responsabilidade.”

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Claro, responsabilidade no golpe que colocou uma quadrilha e um bando de corruptos no governo federal. Mas o fingido não teve honestidade de dizer essa verdade

Pior, Alckmin quer novamente se candidatar a presidente buscando os votos do povo e, ao mesmo tempo, apunhalá-lo hipocritamente. O representante do neoliberalismo perverso, atrasado e de teor fascista tem o desplante de defender as deformações à Constituição e aos direitos sociais  justificando que sua postura de apoio ao governo quadrilheiro de MiShel Temer é “para votar medidas que nós entendemos que é de interesse do povo brasileiro, que vai ajudar o Brasil a sair da crise”. Barbaridade!

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Para gente dessa elite branca e oligárquica de São Paulo, que seu governador quer representar,  as reformas diabólicas contra os direitos dos trabalhadores, de afronta ao Brasil e de sua humilhação aos interesses poderosos do imperialismo, são de interesse do povo brasileiro.

Alckmin é de tal modo mesquinho e medíocre, que provoca a paciência do povo brasileiro confundindo propositadamente este com os banqueiros e poderosos,  que odeiam a democracia, a justiça social e a qualidade de vida para os trabalhadores e os pobres, que, graças a essa classe dominante e sua mesquinharia, volta ao  mapa da fome.

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Que Brasil o mesquinho quer que saia da crise? O dele e de quem ele representa? Um Brasil de poucos e para o mínimo de privilegiados que não trabalha, não produz e que vive no luxo, graças ao arrocho que imprime a quem realmente faz as riquezas e delas é impedido de desfrutar.

Da mesma forma o mais desprezado entre  os ex presidentes da república, o “príncipe da sociologia “ ou o “farol de Alexandria”, Fernando Henrique Cardoso sobe ao auge da hipocrisia ao afirmar no seu artigo mensal deste domingo que  “não há razão para um partido como o PSDB repudiar o apoio que deu ao governo de transição, muito menos para, dentro ou fora do governo, deixar de votar a agenda reformista, que é a do próprio partido.”

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O que ele chama de governo? MiShel Temer, fruto de um golpe de Estado dado por canalhas, quadrilheiros e mal feitores do  Congresso Nacional, do judiciário, que perde cada vez mais suas máscaras, da mídia e de setores do empresariado covarde e entreguista?

Quanto cinismo e falta de vergonha do dito intelectual!

A que transição de refere o hipócrita FHC? No texto, sem menor pudor ou com a inteligência avariada, o sociólogo expulso do SBPC por negar a ciência, menciona a droga do PMDB e do achincalhado Romero Jucá, a tal “ponte para o futuro”, que vimos onde deu.

Como o neoliberal e desastrado governador de São Paulo, que quer se constituir cacique do tucanato destruído por pessoas ligadas ao tráfego internacional de drogas, com assassinatos, corrupção, propinas e amizade com juízes, procuradores e policiais federais, FHC, que tem medo de sair às ruas porque é um dos mais desprezados cidadãos, a quem o povo não esquece por ser daninho ao país, aos direitos sociais e à soberania nacional, também defende as reformas rejeitadas pelo Brasil, porque são programa e agenda do grupelho de direita.

E assim se move o chato e pusilânime discurso hipócrita, que vai desde a falácia contra a corrupção à defesa das deformações catastróficas dos direitos mínimos do povo brasileiro.

Chega, basta!

Abraços críticos à hipocrisia dominante e abraços fraternos na luta pela compaixão, pela justiça e pela paz sociais.

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