Mais um golpe contra trabalhadores e população mais pobre

A política de valorização real do salário mínimo, importante conquista da sociedade brasileira implementada nos governos Lula e Dilma, está sendo jogada na lata de lixo por um governo ilegítimo, derivado de um golpe de Estado, que insiste em aprovar um conjunto de reformas que anulam os direitos sociais conquistados nos últimos 70 anos

A política de valorização real do salário mínimo, importante conquista da sociedade brasileira implementada nos governos Lula e Dilma, está sendo jogada na lata de lixo por um governo ilegítimo, derivado de um golpe de Estado, que insiste em aprovar um conjunto de reformas que anulam os direitos sociais conquistados nos últimos 70 anos
A política de valorização real do salário mínimo, importante conquista da sociedade brasileira implementada nos governos Lula e Dilma, está sendo jogada na lata de lixo por um governo ilegítimo, derivado de um golpe de Estado, que insiste em aprovar um conjunto de reformas que anulam os direitos sociais conquistados nos últimos 70 anos (Foto: Fátima Bezerra)


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Durante a década de 90, os ideólogos do neoliberalismo defendiam que uma política de valorização real do salário mínimo seria prejudicial à nação, pois seria responsável por aumentar o desemprego, a informalidade no mercado de trabalho e a inflação. Acontece que a realidade provou justamente o contrário.

A política de valorização real do salário mínimo implementada nos governos Lula e Dilma, responsável por ampliar o poder de compra e consequentemente melhorar a qualidade de vida de aproximadamente 50 milhões de pessoas, contribuiu significativamente para a redução da pobreza, o fortalecimento do mercado interno, a geração de empregos e a formalização do trabalho, sem que isso implicasse em descontrole inflacionário.

Entre 2002 e 2016, o salário-mínimo que era de R$200,00 foi reajustado progressivamente para R$880,00, registrando ganho real de 77%, descontada a inflação. Essa política conferiu dignidade a milhões de trabalhadores, mas também a idosos e pessoas com deficiência em situação de vulnerabilidade  social, uma vez que os seus benefícios são vinculados ao salário mínimo.

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Essa importante conquista da sociedade brasileira está sendo jogada na lata de lixo por um governo ilegítimo, derivado de um golpe de Estado, que insiste em aprovar um conjunto de reformas que anulam os direitos sociais conquistados nos últimos 70 anos.

Até mesmo setores da grande mídia empresarial que apoiaram a farsa do impeachment estão noticiando que, pela primeira vez desde 2003, o salário mínimo não foi reajustado acima da inflação. Trata-se de mais um duro golpe contra os trabalhadores e a população mais pobre, a exemplo da PEC que congela os investimentos públicos durante 20 anos, da reforma da previdência e da reforma trabalhista.

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Ao congelar o poder de compra de milhões de brasileiros o governo ilegítimo está agravando a crise econômica, uma vez que menos consumo significa menos produção, menos emprego e menos arrecadação de impostos. A política de desvalorização do salário mínimo faz parte de um projeto antinacional que pretende reduzir drasticamente o papel do Estado, privatizar o patrimônio nacional, impulsionar a desindustrialização do país e subordiná-lo ao capital financeiro.

O governo ilegítimo aposta que a sociedade brasileira não está mobilizada o suficiente para reagir ao pacote de maldades que busca implementar, e o nosso desafio é demonstrar o oposto. Ao lado da Frente Brasil Popular e da Frente Povo Sem Medo, façamos do ano que se inicia um ano de muita luta em defesa dos direitos sociais e da soberania do voto popular.

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Somente ocupando as ruas com uma forte e ampla mobilização social e popular poderemos impedir os retrocessos e devolver o Brasil ao seu povo.

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