Canalhice contra o PT do Acre também tem seu papel no golpe

A nova canalhice que a quadrilha orquestrada do golpe, apoiada pela mídia e por setores do Judiciário, faz de novo contra governador acreano Tião Viana, agora incluindo o senador Jorge Viana (PT-AC), acusando-os, sem provas, de receberem dinheiro de propina da Odebrecht para campanhas eleitorais, é uma demonstração clara de que sempre vale a pena inflar a participação do PT na lama da corrupção

Senador Jorge Viana (PT-AC) defende iniciativa do governador do Acre, Tião Viana (PT), de facilitar o transporte dos imigrantes haitianos que chegam ao estado e procuram parentes e oportunidades em outras regiões do país
Senador Jorge Viana (PT-AC) defende iniciativa do governador do Acre, Tião Viana (PT), de facilitar o transporte dos imigrantes haitianos que chegam ao estado e procuram parentes e oportunidades em outras regiões do país (Foto: Romerito Aquino)


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A nova canalhice que a quadrilha orquestrada do golpe, apoiada pela mídia e por setores do Judiciário, faz de novo contra governador acreano Tião Viana, agora incluindo o senador Jorge Viana (PT-AC), acusando-os, sem provas, de receberem dinheiro de propina da Odebrecht para campanhas eleitorais, é uma demonstração clara de que sempre vale a pena inflar a participação do PT na lama da corrupção que varre o país.
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Afinal, o PT do Acre é o maior símbolo de sucesso do partido na administração pública brasileira, pois os petistas acreanos, tendo à frente Tião e Jorge, já vão para 20 anos desfrutando a preferência eleitoral da população do estado de Chico Mendes por virem consolidando o desenvolvimento sustentável, com inclusão social, desta que é a região mais ocidental da Amazônia brasileira.

Além de comandarem o mais longo sucesso do PT na administração pública do país, os irmãos Viana também incomodam sobremaneira o governo golpista do PMDB-PSDB por serem velhos amigos e importantes aliados do ex-presidente Lula. A quem os tucanos, com a ajuda dos peemedebistas e dos demais partidos integrantes do golpe parlamentar no mandato legítimo de Dilma Rousseff, tentam massacrar publicamente diante da sua constante subida na corrida presidencial.

Vale lembrar que o governador e ex-senador Tião Viana também não conta com a simpatia particular da atual cúpula do PMDB, pois logo depois de ter sido presidente interino do Senado, em 2007, quase levou a presidência da casa, em pleno segundo governo de Lula, disputando com o peemedebista José Sarney. Com Lula cruzando os braços na disputa entre os dois aliados, Sarney acabou ganhando a eleição porque, como se diz em Brasília até hoje, todo político brasileiro, corrupto ou não, deve um favor ao rei da pobreza maranhense.

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Como se sabe, a quadrilha orquestrada do golpe tentou, sem sucesso, incriminar o governador petista Tião Viana há algum tempo, atribuindo a ele recebimento de dinheiro ilegal para sua campanha, mentira derrubada prontamente pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Mas o segmento judiciário da quadrilha de Temer, que tem na linha de frente o juiz Sérgio Moro e o ministro Gilmar Mendes, ambos velhos protetores de tucanos, viu na gigantesca delação da Odebrecht mais uma oportunidade para incluir novamente os petistas acreanos a fim de reforçar a sua pretensa imparcialidade nas delações da Lava Jato.

Repúdio e indignação

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O repúdio e a indignação contida na nota de Tião Viana sobre mais uma inclusão de seu nome na Lava Jato dão a dimensão de sua revolta pela nova ofensa e difamação que vem sofrendo novamente no cenário político nacional. "Uma outra canalhice já tentou envolver o meu nome em ataque semelhante, mas o Superior Tribunal de Justiça reconheceu a minha inocência por unanimidade e a Procuradoria Geral da República pediu o arquivamento do caso", diz Tião Viana, prometendo defender sua honra "com determinação" e tomar todas as medidas judiciais cabíveis contra "os delatores da calúnia e os propagandistas da desonra".

Também vale acrescentar que, além de Tião e Jorge Viana, o segmento judiciário da quadrilha do golpe à democracia brasileira também incluiu Lula e Dilma na delação da Odebrecht para tentar diluir o peso desse grande escândalo sobre os ombros dos ministros tucanos e peemedebistas mais influentes do governo Temer e da cúpula aliada do PSDB no Senado, onde se destacam alguns dos mais delatados como ladrões na Lava Jato. São os casos dos senadores tucanos Aécio Neves - derrotado (inconformado) por Dilma – e José Serra. Além, claro, do próprio Temer com os R$ 10 milhões em propinas que ele teria recebido da Odebrecht, conforme asseguram seus executivos na grande delação da empresa.

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Pelo noticiário da parte da mídia nacional e pelo que fala e comenta a grande maioria dos milhões de internautas das redes sociais brasileiras, que não embarcaram na canoa furada do golpe, o que já se sabe hoje é que o objetivo central da cúpula golpista do PMDB e do PSDB foi, além de seus políticos continuarem assaltando os cofres públicos brasileiros, mudar radicalmente o enfoque da governança no país.

Um objetivo que, em síntese, se destina a acabar com a política de inclusão social que vinham fazendo os governos Lula e Dilma, tirando em três mandatos cerca de 40 milhões de brasileiros da pobreza e da miséria. E a retornar com o velho neoliberalismo do PSDB, que há um ano, com Temer e Aécio no comando, voltou à cena nas suas práticas - iniciadas no governo FHC -, de doar estatais para multinacionais e arrochar a vida do povo brasileiro. Agora, diga-se de passagem, de forma ainda mais cruel, tirando-lhe até sua aposentadoria e seus direitos trabalhistas.

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