Jornalões falam da intervenção no Rio sem analisar as causas e debater as verdadeiras soluções

No Valor Econômico, três manchetes em sua capa falam sobre o tema, atribuindo a penúria financeira dos estados como uma das causas da violência e chamando a intervenção de “popular e de alto risco”. O Globo discute tentativas de fugas ocorridas nos presídios do Rio. Folha e Estadão seguem a linha de justificar meios extremos com exemplos pautáveis

No Valor Econômico, três manchetes em sua capa falam sobre o tema, atribuindo a penúria financeira dos estados como uma das causas da violência e chamando a intervenção de “popular e de alto risco”. O Globo discute tentativas de fugas ocorridas nos presídios do Rio. Folha e Estadão seguem a linha de justificar meios extremos com exemplos pautáveis
No Valor Econômico, três manchetes em sua capa falam sobre o tema, atribuindo a penúria financeira dos estados como uma das causas da violência e chamando a intervenção de “popular e de alto risco”. O Globo discute tentativas de fugas ocorridas nos presídios do Rio. Folha e Estadão seguem a linha de justificar meios extremos com exemplos pautáveis (Foto: Luiz Henrique Dias)


✅ Receba as notícias do Brasil 247 e da TV 247 no canal do Brasil 247 e na comunidade 247 no WhatsApp.

Nesta segunda-feira, no Valor Econômico, três manchetes em sua capa falam sobre o tema, atribuindo a penúria financeira dos estados como uma das causas da violência e chamando a intervenção de “popular e de alto risco”. 

O carioca O Globo discute as rebeliões e tentativas de fugas ocorridas nos presídios do Rio durante o final de semana,  inclusive com detentos armados dentro das unidades. 

Os jornais paulistas Folha e Estadão seguem a linha de justificar meios extremos com exemplos pautáveis, como a velha questão das entregas por parte dos Correios em áreas consideradas “de risco” das grandes cidades. 

continua após o anúncio

Mas pouco se abordou sobre a complexidadeda situação. 

A intervenção do governo federal, através das forças armadas, em um Estado da Federação gera ainda muitas dúvidas e deixa algumas perguntas:

continua após o anúncio

I. os resultados práticos serão realmente efetivos ao longo prazo ou apenas paliativos, como aconteceu nas Olimpíadas ou em outras ações menores do Exército na cidade?

II. medidas outras, como a melhoria dos investimentos em áreas sociais, serão também pensadas para no futuro essa situação extrema não ser nunca mais necessária e para se acabar com o caos carioca de forma definitiva? 

continua após o anúncio

III. o Brasil vai debater de forma soberana e racional a legalização das drogas como medida comprovada de diminuição da violência urbana?

IV. é certo utilizarmos forças armadas - cujo papel é a proteção da nação contra ameaças externas - para legitimar e institucionalizar uma guerra contra civis dentro de nosso próprio território? 

continua após o anúncio

iBest: 247 é o melhor canal de política do Brasil no voto popular

Assine o 247, apoie por Pix, inscreva-se na TV 247, no canal Cortes 247 e assista:

Este artigo não representa a opinião do Brasil 247 e é de responsabilidade do colunista.

Comentários

Os comentários aqui postados expressam a opinião dos seus autores, responsáveis por seu teor, e não do 247

continua após o anúncio

Ao vivo na TV 247

Cortes 247