Eleição sem Lula continua sendo fraude

"Diante disto [da impuganação de Lula], há duas alternativas imediatas: 1) substituir  Lula; 2) manter a candidatura Lula pelo menos até o julgamento de todos os recursos, com diversos custos decorrentes, inclusive o possível custo de perdermos o horário eleitoral. Os golpistas, como é óbvio, são pela substituição imediata. Foi por isso que, como sempre que diz respeito a nos prejudicar, decidiram com rapidez"; são palavras do colunista Valter Pomar sobre o cenário imposto por mais uma arbitrariedade do poder judiciário brasileiro

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1º de setembro de 2018
 
Agora, o Tribunal Superior Eleitoral decidiu pela impugnação da candidatura Lula.
 
Mais uma vez, a cúpula do judiciário mostra de que lado está.
 
Mais uma vez, os golpistas rasgaram a Constituição, desconheceram uma decisão da ONU e estão fazendo chantagem. 
 
Não parecem ter limite. Parecem estar adubando o caminho para o Bolsonaro. 
 
Diante disto, há duas alternativas imediatas:
 
1/substituir  Lula;
 
2/manter a candidatura Lula pelo menos até o julgamento de todos os recursos, com diversos custos decorrentes, inclusive o possível custo de perdermos o horário eleitoral.
 
Os golpistas, como é óbvio, são pela substituição imediata. Foi por isso que, como sempre que diz respeito a nos prejudicar, decidiram com rapidez.
 
Já quem luta contra o golpe está diante de uma difícil decisão.
 
Nada garante que um eventual substituto herdará a maioria de votos que hoje apoia Lula.
 
Não devemos acreditar na exatidão de pesquisas de transferência de voto. As circunstâncias são demasiado extraordinárias.
 
Nada garante, também, que se substituirmos imediatamente, não irão cometer outras violências contra nossa campanha. 
 
A depender do que eles façam, não haverá tempo e meios para fazer transferência.
 
Para que uma eventual substituto herde parcela considerável dos votos de quem hoje é Lula, será preciso não apenas campanha e convencimento, mas principalmente muita resistência, luta e comoção!
 
Levando tudo em devida conta, devemos insistir na tática adotada até agora: manter Lula, fazer os embargos no TSE e ao mesmo tempo recorrer ao Supremo. 
 
Não aceitar o TSE como última instância. Esticar a corda. Ganhar tempo. Aumentar a pressão internacional. Ampliar a campanha Lula livre. 
 
No dia 2 de setembro e nos proximos dias, na Avenida Paulista e noutros locais do país, é preciso realizar atos políticos e culturais estilo “lulaços”. 
 
No dia 7 de setembro, por exemplo no Ipiranga, realizar um ato em defesa de um novo Grito da Independência, na linha “os filhos teus não fogem à luta”, com o mesmo padrão daquele realizado nos Arcos da Lapa.
 
No dia 13 de setembro devemos fazer um movimento do tipo “vamos visitar o Lula em Curitiba”. 
 
E continuar colocando a campanha Lula na rua.
 
Portanto, nada de jogar a toalha. Não estávamos e não estamos “cumprindo tabela”.
 
Um de nossos objetivos segue sendo tentar empurrar a decisão para depois do dia 17 de setembro, para garantir que Lula esteja na urna.
 
E mesmo que não tenhamos êxito neste objetivo, precisamos deixar claro para a maioria a violência que está sendo cometida, não contra Lula, não contra o PT, mas contra o povo.
 
Temos que voltar a usar a palavra de ordem “eleição sem Lula é fraude”.
 
Isto não significa necessariamente que devamos boicotar ou votar nulo. Pode ser, pode não ser. Isso não é uma questão de princípio, é uma questão tática.
 
Mas mesmo que decidamos participar, a denúncia da fraude precisa ser feita.
 
Lula é a única alternativa que tem começo, meio e fim. 
 
Todos os cenários sem Lula envolvem tantas incertezas, que seu desfecho mais provável é o aprofundamento da crise. 
 
Ou seja: ou é Lula, ou nada poderá ser como era antes.

Por isto, é Lula até o “fim”: a vitória!

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