Lula volta a frustrar Moro, Rede Globo e PSDB

Sem fazer campanha e praticamente sem contato com o seu eleitorado, as intenções de voto no ex-Presidente não param de crescer, o que é um claro indicativo de frustração do golpe de deturpar sua imagem

Lula volta a frustrar Moro, Rede Globo e PSDB
Lula volta a frustrar Moro, Rede Globo e PSDB (Foto: Stuckert)


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A campanha para destronar Lula do posto de político mais popular do Brasil foi impetuosa. Nos últimos anos, os grandes grupos midiáticos não economizaram tempo para noticiar as denúncias contra o ex-Presidente, que pareciam se multiplicar a cada fase da Lava Jato. Julgado por Sérgio Moro, um magistrado que jamais atendeu ao princípio do juiz natural, pela sua parcialidade nos processos, Lula foi condenado, sem provas, e após a confirmação da sentença em segunda instância, preso. O golpe parecia ter triunfado. Com Lula encarcerado, o partido que começou o golpe, pagando R$ 45 mil para a redação da peça do impeachment, ficaria com o caminho livre para vencer as eleições após 4 derrotas consecutivas para o PT. Mas não é bem isso o que está acontecendo.

Mesmo preso, Lula continua líder isolado em todas as pesquisas eleitorais. Sem fazer campanha e praticamente sem contato com o seu eleitorado, as intenções de voto no ex-Presidente não param de crescer, o que é um claro indicativo de frustração do golpe de deturpar sua imagem. Lula possui, segundo pesquisa do Datafolha, divulgada nessa quarta-feira (22), 39% da preferência do eleitor brasileiro e uma alta capacidade de transferência de votos para Haddad, seu substituto na chapa, em caso de impedimento por causa da ficha limpa.

Isso não significa que a grande mídia tenha desistido de desconstruir a imagem de Lula, ou prejudicar o PT nas eleições. A Rede Globo, que já não tinha dado uma nota sequer sobre a manifestação de 40 mil pessoas em frente ao TSE no ato do registro da candidatura e que, praticamente, se recusou a noticiar a determinação do Conselho de Direitos Humanos da ONU, benéfica a Lula, provou mais uma vez que tem lado, quando o assunto é política. Declarou que não aceitará Haddad, que substitui Lula durante a prisão injusta e pode substituí-lo nas eleições, nas entrevistas de 25 min a serem realizadas no Jornal Nacional. Não existe mais aquele disfarce de imparcialidade.

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Já o candidato tucano, Geraldo Alckmin, parece mesmo não ter decolado. Mesmo com tanto apoio, com tantos partidos aliados, tendo suas falcatruas tão pouco expostas pela Rede Globo e tão pouco incomodado pelo Poder Judiciário, ele parece ter estacionado nos 6%, menos de um terço de Jair Bolsonaro que, perigosamente, ganha musculatura para um eventual segundo turno. Caso haja segundo turno. Hipótese que só podemos cogitar no caso de impedimento de Lula pela Justiça Eleitoral.

O Professor de Harvard, John Comaroff, especialista em lawfare, disse certa vez que Sérgio Moro atribui presunção de culpa a Lula, o que é inaceitável em qualquer campo do direito internacional. Deve ser frustrante para todos esses agentes que agiram com tanto empenho para destruir a imagem de Lula, vê-lo cada vez mais popular. O sentimento de todo um trabalho indo para o ralo. No plano golpista para acabar com o PT esqueceram de contabilizar o principal nessa conta: o povo. 

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