Coletiva de Haddad mostra: há oposição

O editor e colunista do 247 Gustavo Conde afirma que a entrevista coletiva de Fernando Haddad mostrou que a oposição está viva e, na verdade, ressurge com força depois de três semanas de transição patética do governo Bolsonaro; sobre Haddad, Conde diz "sua força também emerge do convite que recebeu do senador americano Bernie Sanders - atualmente, o político mais popular dos EUA - para encampar uma frente internacional pela democracia e que sirva de anteparo ao recrudescimento dos ultranacionalismo de extrema-direta"

Coletiva de Haddad mostra: há oposição
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A entrevista coletiva concedida por Fernando Haddad muda o panorama da cena política de uma nota só, observada até agora com a transição caótica da equipe de Bolsonaro. Agora, podemos dizer: há oposição - e ela é funcional e pensante.

Mais que isso: temos uma oposição que usará os órgãos internacionais para fazer valer a democracia no Brasil.

Haddad voltou forte, sereno, 'solto' e legitimado pela grande votação que teve. Ele é central para se re-estabelecer algum tipo de lógica para o debate público.

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Sua força também emerge do convite que recebeu do senador americano Bernie Sanders - atualmente, o político mais popular dos EUA - para encampar uma frente internacional pela democracia e que sirva de anteparo ao recrudescimento dos ultranacionalismos de extrema-direta.

Para os pessimistas de plantão, para aqueles que caminham ressabiados, minha leitura é: estamos vivíssimos.

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E, talvez, as qualidades de Fernando Haddad nos sejam muito mais valiosas agora do que antes.

Porque, obviamente, teremos um processo mais longo e agonizante de luta. Nesses processos, o equilíbrio e a consistência do discurso costumam prevalecer e garantir um crescimento retórico lento, mas sólido e progressivo.

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Haddad é esse elemento: ele não se 'quebra' facilmente. Não é explosivo (o que talvez tenha faltado na reta final das eleições). Tende a aglutinar apoios e densidade política.

O caminho está dado. E, mais uma vez, quando saímos da lama que é falar de Bolsonaro e sua falta de sentido, tudo se ilumina rapidamente.

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