Prisão do Lula é o aprisionamento de um projeto de Nação

"A prisão do presidente Lula, além de uma profunda injustiça contra um cidadão condenado sem provas, representa o aprisionamento de um projeto generoso de Nação, no qual o povo finalmente assumia o protagonismo das ações governamentais. Com Lula, o Brasil deixou o mapa da fome e os brasileiros conquistaram direitos em todas as áreas e afirmaram sua dignidade enquanto povo", diz o deputado Henrique Fontana (PT-RS). "É este país que está aprisionado a partir da violenta reação das elites econômicas. Elas nunca aceitaram que a renda fosse distribuída"

Prisão do Lula é o aprisionamento de um projeto de Nação
Prisão do Lula é o aprisionamento de um projeto de Nação (Foto: Ricardo Stuckert)


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A prisão do presidente Lula, além de uma profunda injustiça contra um cidadão condenado sem provas, representa o aprisionamento de um projeto generoso de Nação, no qual o povo finalmente assumia o protagonismo das ações governamentais. Com Lula, o Brasil deixou o mapa da fome e os brasileiros conquistaram direitos em todas as áreas e afirmaram sua dignidade enquanto povo. Como Lula dizia, “o povo não é problema. É solução”. Lula apostou no povo e o Brasil cresceu como nunca, gerou empregos, criou oportunidades, priorizou a Saúde, qualificou o ensino, abriu as portas das universidades para os filhos dos trabalhadores. Mais do que isso. O Brasil postou-se com altivez diante do mundo, adquiriu respeitabilidade internacional pelas políticas internas de redução das desigualdades e por uma postura profundamente democrática diante dos grandes temas mundiais.

É este país que está aprisionado a partir da violenta reação das elites econômicas. Elas nunca aceitaram que a renda fosse distribuída, que as pessoas do povo tivessem acesso a bens e serviços que antes eram exclusividade sua. Ao perverso boicote ao segundo governo da presidenta Dilma, seguiu-se um infame processo de impeachment comandado por um gangster chamado Eduardo Cunha.

A narrativa prossegue com o processo aberto contra Lula. “Não temos provas, mas convicções”, disse o promotor Deltan – e hoje sabemos o tipo de convicções moveram a sua acusação. Ao final de um processo no qual direitos básicos de defesa foram escandalosamente suprimidos, veio a condenação por “fato indeterminado”, segundo admitiu Sergio Moro na sua lamentável sentença – e hoje cada vez mais brasileiros percebem as verdadeiras motivações que pautaram a decisão do hoje ministro da Justiça. 

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Não é por outra razão que desde a prisão de Lula o Brasil voltou ao mapa da fome, os direitos dos mais pobres estão sendo diariamente solapados, a educação e a saúde mergulharam numa crise sem fim, e a respeitabilidade do país se deteriora pela conduta e as declarações anacrônicas do presidente, e sua postura vergonhosa de submissão aos interesses norte-americanos.

Lula está preso. Na prisão, suportou as maiores dores que um ser humano pode sofrer, a injustiça e a perda de entes queridos, mas se mantém firme e forte, porque suas ideias estão soltas pelo país, animando milhares de pessoas a resistir, a lutar e a acreditar. Lula mostrou que o sonho de um Brasil justo é possível, foi vivenciado durante um bom período pelos brasileiros, e seguramente será reconstruído pela força do nosso povo.

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